População de Roraima

Boa Vista: a capital de Roraima abriga mais da metade da população estadual

Situado na Região Norte, Roraima ocupa uma área de 224.301,040 quilômetros quadrados. Conforme dados do último Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total de Roraima é de 450.479 habitantes, quantidade que faz do estado o menos populoso do país – esse contingente populacional representa 0,22% da população total do Brasil.

Além de pouco populoso, o estado também é pouco povoado, pois a densidade demográfica (população relativa) é de apenas 2 habitantes por quilômetro quadrado. No entanto, a taxa média anual de crescimento populacional é a segunda maior do país, registrando um aumento de 3,3% entre os anos de 2000 a 2010, atrás somente do Amapá, que registrou aumento de 3,4% no mesmo período.

Roraima possui 15 municípios, sendo que a capital e cidade mais populosa é Boa Vista, com 284.313 habitantes, portanto mais da metade da população estadual reside na capital. As cidades com mais de 10 mil habitantes são: Rorainópolis (24.279), Caracaraí (18.398), Alto Alegre (16.448), Mucajaí (14.792), Cantá (13.902), Bonfim (10.943) e Pacaraima (10.433). Assim como nos outros estados brasileiros, a maioria dos roraimenses reside em áreas urbanas (76,6%); já a população rural responde por 23,4%.

A população masculina é maioria (50,8%) e a feminina representa 49,2% do contingente populacional do estado. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Roraima abriga uma população indígena composta por aproximadamente 46 mil indivíduos, de diferentes tribos: Yanomamis, Ingaricó, Macuxi, Patamona, Taurepang, entre outras.

A cultura local apresenta elementos indígenas que podem ser detectados em algumas danças, na culinária e no artesanato. Outras manifestações culturais são a Ciranda, Festas Juninas, Congada, Boi-Bumbá ou Bumba meu Boi, Folia de Reis, etc.

No aspecto social, Roraima apresenta o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Norte, ocupando 18° lugar no ranking nacional, à frente apenas dos estados da Região Nordeste. Entre os problemas está o déficit nos serviços de saneamento ambiental. Um aspecto positivo é a rápida redução da taxa de mortalidade infantil, pois em 1990 era de 42,7 para cada mil nascidos vivos; já em 2010, a taxa foi de 18 óbitos para a mesma quantidade de nascidos vivos.

Por: Wagner de Cerqueria e Francisco

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