População do Maranhão

Tambor de Crioula: manifestação cultural do Maranhão

De acordo com o último Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Maranhão é formada por 6.574.789 habitantes, sendo a quarta maior da Região Nordeste. Esse contingente populacional corresponde a aproximadamente 3,4% da população atual do Brasil.

A densidade demográfica (população relativa) do Maranhão é de 19,8 habitantes por quilômetro quadrado; a taxa de crescimento demográfico é de 1,5% ao ano. Cerca de 50,4% da população maranhense é composta por pessoas do sexo feminino; os homens respondem por 49,6% da população total.

Assim como nas outras unidades federativas do Brasil, a população urbana é maioria no Maranhão (70%). São Luís, capital estadual, é a cidade mais populosa, com 1.014.837 habitantes. Existem outros 216 municípios, sendo que os mais populosos são: Imperatriz (247.505), São José de Ribamar (163.045), Timon (155.460), Caxias (155.129), Codó (118.038) e Paço do Lumiar (105.121).

A população do Maranhão é bastante miscigenada. Os indígenas foram os primeiros habitantes da região e, em seguida, durante o processo de colonização, o estado foi disputado por franceses, holandeses e portugueses. Além dos índios e colonizadores europeus, o Maranhão também recebeu um grande fluxo de escravos africanos, contribuindo para a diversidade étnico-cultural do estado, que possui mais de 700 comunidades quilombolas.

Entre as manifestações culturais de maior destaque no Maranhão estão a festa do bumba meu boi, tambor de crioula e a festa junina. A cidade de São Luís é considerada a capital nacional do Reggae, conhecida carinhosamente como “Jamaica brasileira”.

O estado apresenta diversos problemas socioeconômicos, ocupando o penúltimo lugar no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estando à frente apenas de Alagoas. Os indicadores que contribuem para esse cenário são as altas taxas de mortalidade infantil (36,5 para cada mil nascidos vivos) e de analfabetismo (19%); distribuição desigual de renda; e déficit nos serviços de saneamento ambiental.

Por: Wagner de Cerqueria e Francisco

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