População do Acre

A população do Acre registrou um aumento significativo entre os anos 1940 e 2010, os fatores responsáveis por tal fenômeno são o crescimento vegetativo e os fluxos migratórios.

Rio Branco, capital e cidade mais populosa do Acre

O Acre é habitado por 733.559 pessoas, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente populacional corresponde a cerca de 0,38% da população total do Brasil, sendo o terceiro estado menos populoso do país. A densidade demográfica, também conhecida como população relativa, é de apenas 4,4 habitantes por quilômetro quadrado.

Em sete décadas, a população do Acre registrou um aumento significativo. De 1940 para 2010, o número de habitantes passou de 79.768 para 733.559. Os fatores responsáveis por tal fenômeno são o crescimento vegetativo e os fluxos migratórios, com destino ao estado. Atualmente (2011), a taxa de crescimento demográfico é de 2,8% ao ano, figurando entre as maiores do Brasil.

A população estadual está distribuída em cinco microrregiões: Basileia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Tarauacá, totalizando 22 municípios. Rio Branco, capital do Acre, é a cidade mais populosa do estado, com 336.038 habitantes. Outros municípios com grande concentração populacional são: Cruzeiro do Sul (78.507), Sena Madureira (38.029), Tarauacá (35.590), Feijó (32.412) e Brasileia (21.398).

Assim como nos outros estados brasileiros, a maioria dos habitantes do Acre reside em áreas urbanas (72,6%); a população rural responde por 27,4% do total. De acordo com o sexo, 50,2% são homens e 49,8%, mulheres. A população indígena, que tem forte influência na cultura local, totaliza cerca de 14,3 mil pessoas.

No âmbito social, o Acre ocupa o 17° lugar do ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estando à frente de Roraima e de todos os estados da Região Nordeste. O déficit nos serviços de saneamento é um dos grandes problemas – 56,4% das pessoas têm acesso à água tratada e 34,8%, à rede de esgoto. A taxa de mortalidade infantil é de 29 para cada mil nascidos vivos e o analfabetismo atinge 15,4% dos habitantes.
 

Por: Wagner de Cerqueria e Francisco

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