Através da teoria da deriva continental criada pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, foi descoberto ou desvendado que no passado os continentes não se encontravam com a mesma configuração que apresentam atualmente, o ponto de partida para essa afirmação é o contorno praticamente perfeito que há entre os continentes da América do Sul e o africano.
Desse modo, ele afirmou que há aproximadamente 200 milhões de anos havia somente uma massa continental e um único oceano contínuo, o Pantalassa. A Pangéia é um termo usado para designar um supercontinente que posteriormente deu origem aos continentes atuais.
A Pangéia se encontrava dividida em Laurásia (onde os atuais continentes se encontravam juntos, como América do Norte, Europa e Ásia) e Gondwana (África, Antártica, América do Sul, Península Arábica, Índia e Oceania).
Para constituir tal teoria, Wegener observou também o relevo entre as terras da América do Sul e da África que se completava como se fosse uma massa continental contínua, além dos fósseis de animais encontrados em ambos, mesmo estando geograficamente separados. Dessa forma, constatou que não haveria uma forma de chegar a um dos lados devido à barreira imposta pelo Oceano Atlântico, então concluiu que a única explicação é que essas partes da Terra estiveram juntas no passado.
Apesar dos esforços em convencer a classe científica da época, Wegener não obteve êxito. Em 1930, o meteorologista faleceu e pouco tempo depois sua teoria foi confirmada. Vinte anos após a sua morte, a NASA (Agência espacial norte-americana), por meio de imagens, obteve informações evidentes da movimentação dos continentes.