Mortalidade Infantil

As menores taxas de mortalidade infantil são de países com elevados Índices de Desenvolvimento Humano.

A desnutrição é uma das principais causas da mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil é obtida através do número total de óbitos de crianças com idade inferior a 1 ano a cada mil nascidas vivas. Essa média é de fundamental importância para se avaliar a qualidade dos serviços de um determinado local, visto que as principais causas da mortalidade infantil são:

- Falta de assistência e de orientação às grávidas e às parturientes;
- Deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos;


- Má assistência durante o parto, demora de atendimento, falta de vagas em hospitais;
- Falta de vacinação;
- Desnutrição (principal responsável pela morte de crianças nos países pobres);
- Ausência de saneamento básico, favorecendo a contaminação da água e de alimentos, além da propagação de doenças.

Esse é um aspecto social tão importante que a Organização das Nações Unidas (ONU) incluiu a redução da mortalidade infantil mundial entre as Metas do Desenvolvimento do Milênio – conjunto de oito objetivos de melhorias no padrão de vida fixadas em 2000, a serem alcançadas até 2015.


Conforme dados do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), em 1990 a taxa de mortalidade era de 65 por mil. Já em 2009, essa média teve significativa redução, sendo registrados 46 óbitos de crianças menores de um ano a cada mil nascidas vivas. Essa média ainda é considerada alta, mas os países têm conseguido reduzir a mortalidade infantil a cada ano. Apesar disso, as melhorias têm ocorrido de forma desigual: nas nações desenvolvidas (ricas), a taxa de mortalidade infantil é de 6 crianças a cada mil; nos países pobres, a cada mil crianças nascidas vivas, 80 morrem antes de completar 1 ano.

As menores taxas de mortalidade infantil são de países com elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), entre eles estão: Japão, Cingapura, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia. Nessas nações, a mortalidade infantil é de 3 por mil. No outro extremo, os países com as maiores médias são: Afeganistão (154/mil), Chade (128/mil), República Democrática do Congo (115/mil), Angola (114/mil), Guiné-Bissau (111/mil), Nigéria (108/mil), Somália (107/mil).

No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cada mil nascidos vivos, 22 morrem antes de completar 1 ano de vida. A situação mais grave é a do estado de Alagoas, onde essa taxa é de 46,4 para mil. O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com a menor taxa de mortalidade infantil: 12,7 óbitos a cada mil nascidos.

Por: Wagner de Cerqueria e Francisco

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