Como se calcula a densidade demográfica?

A densidade demográfica é calculada de forma simples, a partir da média entre a população pela área.

A densidade demográfica é importante para mensurar a população em relação à área que ela ocupa

A densidade demográfica é um importante conceito demográfico de mensuração da distribuição populacional de um determinado país ou região ao longo do espaço geográfico. Ela representa uma média aritmética entre o número de habitantes e a área de um local, de modo que, quanto menos habitado é um dado local, menor tende a ser a densidade populacional em questão.

Para calcular a densidade demográfica de uma determinada localidade, é preciso levar em consideração dois dados principais: a população absoluta do local em questão – que aqui chamaremos de P – e a área total (A) onde essa população está distribuída. Assim, temos que:

D = P ÷ A

A título de exemplificação, vamos calcular a densidade demográfica do município de Goiânia, Goiás. Nesse caso, vamos considerar apenas os dados oficiais, incluindo a área municipal, que não envolve a região metropolitana formada pelas cidades-satélites. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de Goiânia é de 739,492 km² e a população, em 2014, era de 1.412.364 habitantes.

Portanto:

D = 1.412.364 ÷ 739,492

D = 1909,91 hab/km²

Dessa forma, chegamos à conclusão de que Goiânia possui uma média de, aproximadamente, 1910 habitantes para cada quilômetro quadrado, por se tratar de um município bastante urbanizado. Isso não significa, no entanto, dizer que, a cada 1 km² de área, exista exatamente esse número de pessoas, mas que, no geral, a média aritmética da população pela área resulta nesses valores.

Como já frisamos, a importância da densidade demográfica está na possibilidade de avaliar as aglomerações populacionais de uma determinada localidade. Entretanto, ela possui a limitação de não apresentar a distribuição propriamente dita, uma vez que uma determinada área possui áreas mais povoadas e outras menos.

Por: Rodolfo F. Alves Pena

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