Como o Brasil integra o Tratado da Antártica possibilita a realização de trabalhos em pesquisas científicas na região, a primeira expedição ocorreu em 1982, com a criação do Proantar (Programa Antártico Brasileiro).
Para a realização de pesquisas nesse lugar de condições adversas foi necessário à construção de uma base científica adaptada ao clima, essa está estabelecida na ilha Rei George, situada na Península Antártica.
A base de pesquisa brasileira é chamada pelos seus habitantes de Comandante Ferraz, com capacidade para abrigar, aproximadamente, 40 pessoas, além de conter 62 módulos divididos entre refeitório, laboratórios, dormitórios e tudo aquilo que é indispensável à sobrevivência e à manutenção da base.
O conjunto de pessoas que habitam a base Ferraz é formado por cientistas com formações ligadas aos estudos da Climatologia, Meteorologia, Glaciologia, Oceanografia, Biologia, Cartografia e Astrofísica, dessa forma, os resultados decorrentes das pesquisas servem para o país exercer poder de decisão acerca do continente.
A finalidade dos estudos não se restringe somente às pesquisas sobre a Antártica, pois são desenvolvidas análises climáticas que geram influência no Brasil, uma vez que muitos dos fenômenos climáticos são formados no pólo sul.
Umas das finalidades do programa Proantar é executar uma série de estudos diretamente ligados aos estudos climáticos em nível mundial e, principalmente, analisar o aquecimento global que reflete conseqüências nos pólos, como o derretimento das calotas polares.
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