A taxa de analfabetismo corresponde à porcentagem da população com 15 anos de idade ou mais que não sabe ler e escrever.
No Brasil, conforme o Censo 2010, a taxa de analfabetismo está em 9,6%, o que corresponde a 13,93 milhões de pessoas. Esse número ainda é alto. Na Argentina e no Uruguai essa taxa está em torno de 3%, Paraguai e Chile 5%, na China 7%, nos países da Europa em torno de 0 a 1%.
Aproximadamente 25% dos municípios brasileiros apresentam taxas de analfabetismo iguais ou superiores a 25%. A cidade que apresenta o maior número de analfabetos é João Dias (RN), com 38,9% de sua população. No Nordeste brasileiro, a situação é mais delicada. Nos municípios de até 50 mil habitantes, 28% das pessoas são analfabetas. O agravante é na região do semiárido nordestino, com 24,3% da população, o que representa 8% a menos em relação ao ano de 2000.
No Brasil, a faixa etária mais crítica é a dos idosos, que representam 39,2% do total de analfabetos. Entre os jovens, de 15 a 24 anos, a taxa de analfabetos é de 2,5%. Programas como EJA (Educação de Jovens e Adultos) ganharam muito importância nos últimos anos, justamente para sanar essa problemática apresentada.
Analisando o analfabetismo por cor ou raça, verifica-se que pretos* e pardos continuam sendo a parcela da população mais afetada. Enquanto os brancos tiveram uma taxa de 5,9%, pretos e pardos tiveram taxa de 14,4% e 13,0%, respectivamente.
A taxa de analfabetos de pessoas residentes em favelas também é mais elevada em relação aos habitantes de áreas urbanas regulares. As pessoas residentes de áreas subnormais têm uma taxa de 8,4%, o dobro em relação a pessoas moradoras de áreas urbanas regulares.
*Termo utilizado pelo IBGE. A equipe Alunos Online está isenta de qualquer julgamento racial ou moral.