Folclore brasileiro

O folclore brasileiro é o conjunto de todas as manifestações culturais tradicionais do nosso país. Ele recebe influência das culturas indígena, europeia e africana.

As lendas são parte fundamental do folclore brasileiro.

O folclore brasileiro é o conjunto de todas as manifestações culturais tradicionais do nosso país. Ele começou a se formar muito antes da chegada de Pedro Álvares Cabral por aqui, em três regiões do mundo: no território do atual Brasil, na África e na Europa, sobretudo na Península Itálica. Foi a partir de 1500 que essas três culturas passaram a se fundir, se ressignificar e a gerar o que chamamos atualmente de folclore brasileiro.

A palavra folclore significa “conhecimento popular”. Fazem parte do folclore brasileiro mitos e lendas, como a do Curupira, do Boitatá ou do Negrinho do Pastoreio. Também fazem parte do folclore brasileiros festas, como o Carnaval e as Festas Juninas; danças e músicas, como o frevo, o samba de roda e o cateretê; brincadeiras infantis, como o pega-pega e o esconde-esconde; músicas como “Marcha soldado” ou “Pombinha branca”; entre diversas outras manifestações culturais.

Leia também: História do Carnaval — festa cujo nome tem origem no termo latino carnis levale (retirar a carne)

Resumo sobre folclore brasileiro

  • O folclore brasileiro é o conjunto de todas as manifestações culturais do nosso país.
  • Ele se formou com influências da cultura indígena, africana e europeia.
  • Por ser um país de tamanho continental e formado por povos do mundo inteiro, o folclore brasileiro é muito rico e diverso.
  • Fazem parte do folclore brasileiro lendas, mitos, músicas, festas, brincadeiras, danças e diversas outras manifestações culturais.
  • Lendas e personagens muito conhecidos do folclore brasileiro são o Saci-Pererê, o Boitatá, a Mula sem cabeça e a Cuca.
  • Algumas lendas e personagens mais regionais são a do Negrinho do Pastoreio, da Mãe-do-Ouro e da Matinta Perera.
  • Amarelinha, jogar bolinha de gude e esconde-esconde são exemplos de brincadeiras que fazem parte do folclore brasileiro.
  • Algumas das danças que fazem parte do folclore brasileiro são o jongo, a catira e o frevo.
  • O Carnaval e as Festas Juninas são duas das principais festas do folclore brasileiro.
  • Algumas das principais músicas do folclore brasileiro são as músicas das Festas Juninas e as canções infantis.
  • Mário de Andrade, Monteiro Lobato e Câmara Cascudo contribuíram para a difusão do folclore brasileiro a partir de suas obras.
  • O Dia do Folclore é comemorado em 22 de agosto porque foi nesse dia que o termo “folclore” foi utilizado pela primeira vez.
  • A série “Cidade invisível”, da Netflix, traz alguns personagens do folclore brasileiro, como o Curupira.

O que é o folclore brasileiro?

O folclore brasileiro é o conjunto de todas as manifestações culturais tradicionais do nosso país, como lendas, festas, danças, músicas, literatura, ritos religiosos, entre outras. A palavra “folclore” tem origem em duas palavras saxônicas que significam “saber popular”.

O Brasil é um país continental, com diversos biomas e climas, também é um país cuja população é marcada pela diversidade, inicialmente formada por populações indígenas, europeias e africanas, atualmente recebendo pessoas de todos os continentes. Por causa dessas características o folclore brasileiro é marcado por grande diversidade, possuindo uma variedade de lendas, de mitos, festas, danças e outras manifestações culturais.

Principais lendas e personagens do folclore brasileiro

Muitos são os personagens e as lendas do folclore brasileiro, alguns deles são populares em todo o Brasil. Algumas das principais lendas e personagens do folclore brasileiro são os seguintes:

  • Saci-Pererê;
  • Iara;
  • Mula sem cabeça;
  • Bicho-Papão;
  • Caipora;
  • Lobisomem;
  • Boto cor-de-rosa;
  • Boitatá;
  • Cuca;
  • Curupira;
  • Homem do Saco (chamado também de Papa-figo).

→ Lendas e personagens regionais do folclore brasileiro

Algumas personagens e lendas possuem uma dispersão geográfica menor, sendo consideradas lendas regionais. Conheça algumas lendas regionais a seguir.

◦ Negrinho do Pastoreio

O Negrinho do Pastoreio é um personagem de uma lenda do folclore brasileiro muito popular na região Sul do Brasil.

No Sul, um dos personagens mais populares do folclore é o Negrinho do Pastoreio. Ele é um menino órfão e escravo, cujo dono é extremamente violento. O menino é severamente punido pelo seu senhor, e seu corpo é abandonado sobre um formigueiro. Tempos depois o senhor encontra o menino no mesmo local, em cima de um cavalo e sem qualquer ferida no corpo; ao lado dele estava Nossa Senhora, a quem o menino era devoto. A lenda se relaciona à pecuária, importante atividade econômica do Rio Grande do Sul. A lenda ainda se relaciona à escravidão e explicita a violência presente nessa instituição. Além disso, mostra a importância do catolicismo na região.

◦ Mãe-do-Ouro

A história da Mãe-do-Ouro é uma lenda do folclore brasileiro muito popular nas regiões mineradoras do Brasil.

Nas regiões mineradoras do Brasil se tornou popular a lenda da Mãe-do-Ouro: uma mulher com cabelo dourado que, na sua forma humana ou na forma de uma bola de fogo, mostra para os garimpeiros onde estão as jazidas de ouro. A lenda conta que a Mãe-do-Ouro mostrou a um escravo onde estava um veio de ouro e pediu que ele não contasse a localização para ninguém. Ele foi castigado pelo seu senhor por não contar onde era o lugar, então acabou contando. Ao minerar no local, a Mãe-do-Ouro provocou o desmoronamento da mina, matando o maldoso senhor. A lenda se relaciona à mineração e à escravidão. Em uma versão da lenda, a Mãe-do-Ouro protege as mulheres que são agredidas por seus companheiros.

◦ Matinta Perera

Matinta Perera é a personagem de uma lenda do folclore brasileiro muito popular na região Norte do Brasil.[1]

Na região de abrangência da Floresta Amazônica é muito popular a lenda de Matinta Perera. Trata-se de uma mulher, geralmente uma idosa, que de noite se transforma em ave e incomoda as pessoas com seu assovio estridente, só parando de fazer barulho quando alguém promete alguma prenda para ela, geralmente café ou fumo. No dia seguinte, na forma humana, Matinta aparece na casa para exigir o que a pessoa prometeu. A lenda é muito influenciada pela cultura indígena. Diversos povos acreditavam que o pássaro Tapera naevia, no qual Matinta se transforma, era a incorporação dos xamãs ou de ancestrais falecidos.

Brincadeiras do folclore brasileiro

É muito comum no Brasil as crianças brincarem de esconde-esconde, pega-pega, cabra-cega, pião, pipa, cabo de guerra, mãe da rua, jogo da forca ou jogar bolinha de gude. Essas brincadeiras são praticadas pelas crianças há séculos, algumas delas, como as bolinhas de gude, há milênios. Elas ilustram bem como o folclore é transmitido de geração para geração. Não existe um manual para essas brincadeiras — o conhecimento, as regras e o modo de brincar são transmitidos das crianças mais velhas para as mais novas, passando assim por diversas gerações. Conheça um pouco sobre a origem de algumas dessas brincadeiras a seguir.

→ Amarelinha

Menina pulando amarelinha.

A amarelinha é uma brincadeira originária da Roma Antiga, portanto tem aproximadamente 2.000 anos. Ela é uma brincadeira muito popular no Brasil e possui diversas variações, podendo ser chamada de macaca, pula-maré, avião, entre outros nomes.

→ Bolinha de gude

Criança jogando bolinha de gude.

Jogar bolinha de gude é outra brincadeira do folclore brasileiro e possui uma história milenar. Escavações arqueológicas mostram que as bolinhas de gude estavam presentes na vida de crianças de todo o planeta, surgindo há milhares de anos em todos os continentes habitados pelos seres humanos. No Brasil foram encontradas bolinhas de argila em diversos sítios arqueológicos pré-cabralianos. Atualmente a bolinha de gude recebe diversos nomes no nosso país, assim como existem centenas de variações de jogos que utilizam bolinhas de gude.

→ Esconde-esconde

Pintura Escondido nos Haycocks mostrando crianças brincando de esconde-esconde.

Esconde-esconde é outra brincadeira muito popular no Brasil, sendo comum na área rural, urbana, em comunidades carentes, em condomínios de luxo e em todos os lugares onde crianças se reúnam no Brasil. Os primeiros relatos da brincadeira possuem mais de 2.000 anos e são da Grécia Antiga. Julius Pollux descreveu uma brincadeira em que uma criança fecha os olhos, conta até certo número e passa a procurar os demais.

Danças do folclore brasileiro

O Brasil possui dezenas de danças folclóricas, marcadas pela influência dos mais diversos povos. Veja sobre algumas delas a seguir.

→ Samba de roda

Mulheres dançando samba de roda em Salvador, na Bahia.[2]

O samba de roda é uma dança em que a influência africana é marcante. Muito comum na Bahia, é associada ao culto dos orixás e à capoeira. Os primeiros relatos do samba de roda são da metade do século XIX.

→ Jongo

Apresentação de jongo (ou caxambu) em Porciúncula, no Rio de Janeiro.

O jongo, chamado em alguns lugares de caxambu, é outra dança do folclore brasileiro que tem grande influência dos povos africanos que vieram para o Brasil. É uma tradição tipicamente rural, sendo praticada em diversos quilombos do país.

→ Catira

Grupo dançando catira no interior de São Paulo.[3]

A catira, também chamada de cateretê, é uma dança de tradição caipira, influenciada pela cultura europeia e indígena. Na catira o ritmo da música, tocada por um ou mais violeiros, é marcado com palmas e batidas de pé no chão. A catira ocorre na área da chamada Paulistânia, que abrange o interior de São Paulo, sul de Minas Gerais, Goiás, norte do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Frevo

O uso de pequenas sombrinhas coloridas é característico do frevo.[4]

O frevo é uma dança do folclore pernambucano. A música do frevo recebeu influência de ritmos europeus, e a dança foi fortemente influenciada pelos movimentos da capoeira. O ritmo do frevo é considerado um dos mais rápidos que existem, e sua música não possui letra. Para saber mais sobre o frevo, clique aqui.

Festas do folclore brasileiro

Diversas festas que ocorrem ao longo do Brasil fazem parte do folclore brasileiro. Algumas delas são o Carnaval, a Folia de Reis, as Festas Juninas, Bumba meu Boi, Congada, Festa do Divino Espírito Santo e o Círio de Nazaré. Veja detalhes sobre duas dessas festas a seguir.

→ Carnaval

O Carnaval é uma festa que atrai inúmeros turistas.[5]

O Carnaval é uma das maiores festas do mundo, cerca de 45 milhões de brasileiros participaram do Carnaval de 2023, segundo o Ministério do Turismo. A tradição foi trazida ao Brasil pelos portugueses, mas por aqui ele ganhou grande influência dos povos africanos. No Brasil existem relatos do entrudo, festival que deu origem ao nosso Carnaval, desde o século XVI. No século XIX o Carnaval já era uma festa popular, com as ruas tomadas por pessoas que jogavam limões de cheiro umas nas outras.

A festa tem grande importância econômica para o Brasil. Somente na cidade do Rio de Janeiro o Carnaval movimentou 4,5 bilhões de reais em 2023.

→ Festas juninas

As Festas Juninas ocorrem em todo o Brasil e são uma das principais festas do folclore brasileiro.[6]

Outra festa que ocorre em todo o Brasil são as chamadas Festas Juninas. A origem das Festas Juninas remete ao Egito Antigo, onde comemorações eram realizadas na época do solstício de verão. No século IV os cristãos já comemoravam o nascimento de São João em junho. Foi no período colonial que as chamadas Festas Joaninas chegaram ao Brasil. Por aqui, os festejos receberam grande influência indígena, principalmente na alimentação. Milho, mandioca e amendoim são os três principais ingredientes com os quais são produzidos os alimentos consumidos na festa, como a pamonha, pé-de-moleque, paçoca, curau, milho cozido, pipoca, entre tantos outros. O Nordeste recebe todos os anos milhões de turistas que participam dos festejos, movimentando bilhões de reais na economia dos estados da região. Para saber mais sobre as Festas Juninas, clique aqui.

Músicas do folclore brasileiro

Muitas são as músicas típicas do folclore brasileiro, como as músicas de Festa Junina, o samba-enredo do Carnaval, a catira e jongo. Veja a seguir um exemplo de música típica de Festa Junina:

Pula a fogueira
Pula a fogueira, iaiá
Pula a fogueira, ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor

Pula a fogueira, iaiá
Pula a fogueira, ioiô

Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor

Pula a fogueira, iaiá
Pula a fogueira, ioiô

Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor |1|

Outras canções do folclore brasileiro são as canções infantis, das quais não se sabe a época de origem e sobre seus autores, mas são cantadas há muitas gerações em nosso país. Uma dessas canções é a “Nana neném”, da qual não se sabe a origem, mas que é cantada, geralmente, pelos pais para os filhos na hora de dormir, há mais de um século no Brasil. A música tem um fundo pedagógico: de fazer com que a criança durma, senão a Cuca, personagem do folclore brasileiro, pode vir raptar a criança. Algumas versões da canção citam outro personagem do folclore, o Bicho-Papão. Veja a seguir:

Nana, neném
Nana, neném
Que a Cuca vem pegar
Papai foi na roça
Mamãe foi trabalhar

Nana, neném
Que a Cuca vem pegar

Papai foi na roça
Mamãe foi trabalhar

Boi, boi, boi
Boi da cara preta

Pega esse menino
Que tem medo de careta

Boi, boi, boi
Boi da cara preta

Pega esse menino
Que tem medo de careta

Bicho-Papão
Sai de cima do telhado

E deixa este menino
Dormir sossegado

Bicho-Papão
Sai de cima do telhado

E deixa este menino
Dormir sossegado |2|

Veja a seguir outros exemplos de canções do folclore brasileiro:

Alecrim dourado
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Foi meu amor
Que me disse assim

Que a flor do campo é o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim

Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo

Sem ser semeado
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Foi meu amor
Que que me disse assim

Que a flor do campo é o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim

Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo

Sem ser semeado
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Foi meu amor
Que que me disse assim

Que a flor do campo é o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim |3|

Ciranda, cirandinha
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar!
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso, dona Rosa
Entre dentro desta roda

Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora |4|

Marcha soldado
Marcha soldado
Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal

Acode, acode, acode
A bandeira nacional |5|

Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe
Deixa ficar

Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue-zigue-zá

Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue-zigue-zá |6|

Literatura do folclore brasileiro

Até o século XIX o folclore era visto pela elite cultural do Brasil como uma espécie de conhecimento menor e fruto da ignorância e das superstições de parte da população. No século XIX, com a chegada do romantismo no Brasil, foram realizados os primeiros estudos sobre o folclore brasileiro. O romantismo valorizava o nacionalismo, os conhecimentos populares e, consequentemente, o folclore.

Mas foi no início do século XX que os estudos e publicações sobre o folclore ganharam força. O escritor Mario de Andrade foi um dos principais pesquisadores do tema. Em 1938 ele realizou uma “expedição folclórica” pelo Norte e Nordeste do Brasil, registrando diversas manifestações da cultura popular dessas regiões. Sua expedição gerou mais de 21 mil documentos, entre registros fonográficos, depoimentos, fotografias e produções artesanais que foram coletadas pela expedição. Sua obra foi sempre permeada pelos personagens do folclore brasileiro e serviu de inspiração para diversos outros poetas e artistas.

Outro grande escritor brasileiro que difundiu o folclore brasileiro foi Monteiro Lobato. Em seus livros eram comuns personagens do folclore, como a Cuca, o Saci-Pererê e o Curupira. Sua obra mais conhecida, “O sítio do pica-pau amarelo”, popularizou no Brasil diversos personagens do folclore.

Câmara Cascudo é considerado o maior folclorista do Brasil. Ele passou a estudar o folclore na década de 1940 e, em 1954, publicou seu livro “Dicionário do folclore brasileiro”, considerada ainda hoje uma das principais obras do tema.

História do folclore brasileiro

Antes de 1500 existiam milhares de povos indígenas no Brasil, que falavam milhares de línguas diferentes. Esses povos possuíam lendas, mitos, canções e muitas outras manifestações culturais. O pouco que sabemos do folclore pré-colonial é através de textos produzidos por europeus no século XVI, sobretudo pelos padres jesuítas.

Ao chegar ao Brasil, os portugueses trouxeram seu folclore para cá. Com o início da escravidão, diversos povos africanos também trouxeram suas experiências culturais para nosso país. O folclore brasileiro é fruto da mistura de cultura indígena, europeia e africana.

Em 1947 foi criada pelo governo brasileiro a Comissão Nacional do Folclore, que tinha por objetivos pesquisar e difundir o folclore do nosso país. Em 1951 a comissão organizou o primeiro Congresso Brasileiro de Folclore, em que foi definido que o folclore seria estudado pelas ciências “antropológicas e culturais”.

22 de agosto — Dia do Folclore

O Dia do Folclore é celebrado em 22 de agosto. Isso porque foi no dia 22 de agosto de 1846 que o arqueólogo inglês William Jon Thoms utilizou a palavra “folclore” pela primeira vez em um artigo publicado por ele. O termo deriva das palavras “folk”, que significa povo, e “lore”, que significa saber. A partir da publicação diversos países passaram a adotar a data de 22 de agosto como o Dia do Folclore, entre eles o Brasil. No Brasil, o Dia do Folclore foi oficializado em um decreto presidencial de 1965.

Série sobre o folclore brasileiro

Em 5 de fevereiro estreou na Netflix a série “Cidade Invisível”. “Cidade Invisível” é uma série que apresenta diversos personagens do folclore brasileiro, como o Saci, a Cuca, Matinta Perera e o Curupira. Devido à grande audiência da primeira temporada, a segunda estreou em março de 2023. A série conta com artistas como: Alessandra Negrini, Marco Pigossi e Letícia Spiller.

Notas

|1| MASTRUZ COM LEITE. Pula fogueira. Composição: Getúlio Marinho / João Batista Filho. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/mastruz-com-leite/pula-a-fogueira/.

|2| CANTIGA POPULAR. Nana, neném. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cantigas-populares/1284551/.

|3| CANTIGA POPULAR. Alecrim dourado. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/temas-infantis/1105224/.

|4| CANTIGA POPULAR. Ciranda, cirandinha. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cantigas-populares/983988/.

|5| CANTIGA POPULAR. Marcha Soldado. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cantigas-populares/983991/.

|6| CANTIGA POPULAR. Escravos de Jó. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/temas-infantis/782539/.

Créditos de imagem

[1] Lalfulano123 / Wikimedia Commons (Imagem editada: A cor do fundo foi alterada.)

[2] Joa Souza / Shutterstock

[3] Cristina Gallo / Ministério da Cultura / Wikimedia Commons (reprodução)

[4] Passarinho / Prefeitura de Olinda / Wikimedia Commons (reprodução)

[5] Joel Dornas / Shutterstock

[6] Cacio Murilo / Shutterstock

Fontes

CANTIGA POPULAR. Alecrim dourado. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/temas-infantis/1105224/.

CANTIGA POPULAR. Ciranda, cirandinha. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cantigas-populares/983988/.

CANTIGA POPULAR. Escravos de Jó. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/temas-infantis/782539/.

CANTIGA POPULAR. Marcha Soldado. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cantigas-populares/983991/.

CANTIGA POPULAR. Nana, neném. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cantigas-populares/1284551/.

CASCUDO, Luís da Câmara. Folclore do Brasil. Rio de Janeiro: Global, 2017.

MAGALHÃES, Basílio de. O folclore do Brasil. Brasília: Edições do Senado Federal, 2006.

MASTRUZ COM LEITE. Pula fogueira. Composição: Getúlio Marinho / João Batista Filho. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.br/mastruz-com-leite/pula-a-fogueira/.

NETO, Simões Lopes. Contos gauchescos e lendas do Sul. Porto Alegre: L&PM 1998.

Por: Jair Messias Ferreira Junior

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