Os efeitos do movimento circular apresentam interesse tanto do ponto de vista lúdico (na concepção dos brinquedos dos parques de diversões, por exemplo), quanto do ponto de vista tecnológico e científico. As centrífugas que participam do processo de secagem das roupas ou as que separam substâncias de misturas, a inclinação de pistas dos velódromos, os ventos, as correntes marítimas e até mesmo os movimentos planetários podem ser entendidos com base no estudo do movimento circular.
Um corpo em movimento circular está necessariamente sujeito à ação da aceleração centrípeta. A Segunda Lei de Newton associa a cada componente da aceleração uma componente da força resultante, na mesma orientação daquela componente da aceleração.
Se o corpo em estudo apresenta movimento circular uniforme, então não há componente tangencial da aceleração e, portanto, a força resultante coincide com a componente centrípeta. A essa força resultante, que produz a aceleração centrípeta no corpo em movimento circular uniforme, damos o nome de resultante centrípeta. Em outras palavras, se
Sabemos que um corpo de massa m em MCU está sujeito exclusivamente a uma aceleração orientada para o centro da trajetória. De acordo com a Segunda Lei de Newton, a força resultante atua na mesma direção e no mesmo sentido da aceleração. Essa resultante é a força centrípeta.
É importante destacar que a força resultante, que chamamos de centrípeta, não é um novo tipo de força. Do mesmo modo que as forças resultantes em geral, a resultante centrípeta é apenas a soma vetorial das forças que efetivamente estão agindo.
Em resumo, concluímos que a relação entre as forças que agem em um movimento circular e uniforme de raio R deve ser tal que produza uma resultante do tipo centrípeta
A força centrípeta pode ser exercida sobre um corpo por meio dos mais variados tipos de força, isoladamente ou somadas vetorialmente.
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