Os raios X é um tipo de radiação constituída pelas ondas eletromagnéticas que possuem freqüências superiores às freqüências das radiações ultravioleta, ou seja, freqüências superiores a 1018 hertz. Esse tipo de radiação foi descoberta no final do século XIX pelo físico alemão W. Rontgen. Foi durante experiências com os raios catódicos que ele descobriu a existência de radiações cuja natureza era desconhecida, dessa forma ele as nomeou de raios X (raios desconhecidos). Essa descoberta lhe rendeu o prêmio Nobel da Física no ano de 1901.
Utilizando-se tubos apropriados (ampolas de raios X) é possível produzir os raios X. Nesses tubos, um feixe de elétrons é emitido por uma placa A e são acelerados por meio de uma alta voltagem existente entre a placa A e um alo de tungstênio B. Quando atingem este alvo os elétrons sofrem fortíssima desaceleração e em virtude desse acontecimento esse feixe acaba por emitir ondas eletromagnéticas de alta freqüência que são os raios X.
O alemão Rontgen constatou que os raios que ele tinha descoberto têm a capacidade de atravessar com facilidade os materiais de baixa densidade como os músculos, por exemplo, e que materiais de alta densidade como o osso, absorve essa radiação. Em decorrência dessa propriedade esses raios passaram a ser utilizado na obtenção das radiografias. Foi o próprio Rontgen o primeiro a obter a radiografia dos ossos da mão de uma pessoa.
Na atualidade os raios X são aplicados em inúmeros campos além do seu emprego na área da medicina. Eles são utilizados no tratamento do câncer, em pesquisas sobre a estrutura cristalina dos sólidos, na indústria e na maioria dos campos da ciência e da tecnologia.
A Natureza dos Raios X
Esses raios são radiações eletromagnéticas que se propagam na velocidade com a mesma velocidade da luz. Assim como qualquer onda eletromagnética, os raios X também sofrem os fenômenos da refração, difração, reflexão, interferência e atenuação.