Existem vários modelos atômicos propostos por cientistas. No entanto, os modelos de Thomsom, Rutherford e Bohr ganharam destaque.
Há muito tempo os filósofos gregos acreditavam que a matéria era formada por pequenas partículas indivisíveis, cujo nome era átomo, que para os gregos eram partículas iguais e, dependendo da maneira com que se dispusessem, formavam as diversas substâncias.
A ideia do átomo ficou no esquecimento por muitos anos, até que, no século XIX, por conta de estudos com base nas reações químicas, os cientistas retomaram a ideia da existência de uma partícula indivisível.
No ano de 1808, John Dalton propôs a ideia de que o átomo era nada mais que uma esfera maciça indivisível e também indestrutível.
Modelos
Entre vários modelos atômicos propostos por cientistas, três deles ganharam destaque:
Modelo de Thomson
Joseph John Thomson, em 1904, propôs que o átomo consistia em um volume esférico carregado com cargas elétricas positivas no qual um conjunto de cargas negativas e estáticas estariam uniformemente distribuídas. Tal modelo ficou conhecido como “pudim de passas”, imaginando que as passas fossem os elétrons.
Modelo de Rutherford
Ernest Rutherford, em 1908, através de experimento, bombardeou uma fina lâmina de ouro com partículas α, núcleo do átomo de hélio. Notou, então, que uma pequena parte era desviada de sua trajetória, porém uma maior parte das partículas atravessava a lâmina sem sofrer desvio. Com base nesse experimento, ele pôde chegar à conclusão de que o átomo possuía um pequeno núcleo e uma grande região vazia.
Baseando-se no modelo do sistema solar, onde os planetas giram em torno do Sol, Rutherford propôs um modelo semelhante para o átomo de hidrogênio. Para ele, os elétrons possuíam cargas negativas; enquanto no núcleo se encontravam as cargas positivas.
Modelo de Bohr
No ano de 1923, Niels Bohr complementou o modelo de Rutherford, dizendo que os elétrons só se movimentavam ao redor do núcleo quando dispostos em certos níveis de energia. Sendo assim, se um elétron recebesse ou perdesse energia ele mudaria de nível de energia.
Naquela época, questionou-se que se o elétron emitisse energia continuamente, “fecharia” sua trajetória até atingir o núcleo e isso poderia gerar um colapso. Mas mais tarde esse questionamento foi reformulado pelo cientista Louis de Broglie, que diz que os elétrons giram ao redor do núcleo, mas não em órbitas definidas como tinha afirmado Bohr.