Quando Newton realizou estudos sobre o movimento que a Lua descreve em volta da Terra, ele concluiu que a mesma força que atrai os objetos para a superfície da Terra é exercida pela Terra sobre a Lua, mantendo-a em órbita em torno da Terra. Newton, então, chamou essas forças de forças gravitacionais. Para ele, essas forças eram responsáveis por manter os planetas em órbita em volta do Sol.
Com base nas leis de Kepler é que Newton conseguiu descobrir que a força gravitacional entre o Sol e um planeta possui intensidade diretamente proporcional à massa do Sol e à massa do planeta; e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
O interessante foi que Newton descobriu um resultado que é válido para todo o Universo, ou seja, ele pode ser aplicado a qualquer corpo material, constituindo a Lei da Gravitação Universal, enunciada assim:
Dois pontos materiais, de massas m1 e m2, atraem-se mutuamente com forças que têm a mesma direção da reta que os une e cujas intensidades são diretamente proporcionais ao produto das suas massas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância d que os separa.
Portanto,
A constante de proporcionalidade G é denominada constante da gravitação universal. Seu valor depende apenas do sistema de unidades utilizado. No Sistema Internacional, seu valor é G = 6,67.10-11 (N.m2)/kg2. Esse valor não depende do meio, é o mesmo no ar, no vácuo ou em qualquer outro meio interposto entre os corpos. Como o valor da constante G é muito pequeno, a intensidade da força