Você já deve ter observado o voo dos aviões, e notado também que possuem tamanhos variados. Também já deve ter se perguntado como pode um avião tão grande conseguir voar. Os aviões conseguem voar graças à força de sustentação.
Vamos considerar um avião que se move horizontalmente da esquerda para a direita, como mostra a figura acima. Para um observador que se encontra dentro do avião, tudo se passa como se o avião estivesse em repouso e o ar estivesse se movendo da direita para a esquerda, como mostra a figura abaixo.
As linhas de corrente, próximas à região que se estende acima da asa, se curvam, conforme a figura acima. Podemos verificar que as linhas de corrente estão mais próximas na região acima da asa; já abaixo da asa, as linhas de corrente se encontram mais afastadas.
Dessa forma, podemos concluir que a velocidade do ar em relação ao avião é maior acima da asa, enquanto a velocidade do ar é menor abaixo dela. Como a velocidade é maior acima, a pressão então se torna menor; ao passo que a pressão é maior em baixo da asa pelo fato de a velocidade ser menor.
Como consequência dessa diferença de pressão, surge uma força (F), como também mostra a figura acima, que sustenta o avião quando este se move no ar. A essa força damos o nome de força de sustentação e ela sempre tem que ser maior que a força peso do avião.
Podemos encontrar essa força, só que em sentido contrário, agindo nos aerofólios dos carros de fórmula 1. Para esse tipo de carro, a intenção é criar uma força direcionada para o solo, dando assim maior estabilidade ao carro quando este estiver em alta velocidade.