A um tubo condutor longo e enrolado por diversas espiras igualmente espaçadas damos o nome de solenoide. Seu conjunto é chamado de bobina longa. Podemos obter um solenoide enrolando em forma de hélice um fio condutor em um cilindro. Consideremos um solenoide de comprimento L, constituído de N espiras. Quando o condutor que constitui o solenoide é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i, é criado um campo magnético com as seguintes características:
- na parte interna do solenoide, o campo magnético pode ser considerado uniforme, com linhas de indução paralelas entre si.
- quanto mais longo for o solenoide, mais uniforme será o campo magnético em seu interior e mais fraco o campo magnético externo.
- daqui por diante consideraremos o campo magnético no interior do solenoide sempre uniforme e externamente nulo.
Desse modo, o vetor indução magnética B em qualquer ponto do interior do solenoide é o mesmo e tem as seguintes características:
- direção: os vetores indução magnética B no interior do solenoide são retilíneos e paralelos ao eixo do solenoide.
- sentido: o sentido é determinado pela regra da mão direita.
- intensidade: a intensidade do vetor indução magnética B é dada pela seguinte equação:
em que μ é a permeabilidade magnética do meio no interior do solenoide. O termo N/L representa o número de espiras por unidade de comprimento do solenoide.
As extremidades do solenoide constituem polos magnéticos, sendo que o polo norte é a face por onde saem as linhas de indução magnética, e a face por onde entram as linhas de indução magnética é chamada de polo sul.