A bússola é formada por uma agulha magnetizada que se orienta conforme o magnetismo da Terra. Inventada no séc. I pelos chineses, ela foi essencial para as navegações do séc. XVI.
A bússola é um instrumento de orientação que se baseia nas propriedades magnéticas do imã e no campo magnético do planeta Terra. Ela é constituída por uma agulha magnética, que é apoiada em seu centro de gravidade de forma que possa girar livremente. Ela orienta-se de acordo com o campo magnético da Terra, por isso sempre aponta para o norte e sul.
Inventada pelos chineses no século I, a bússola foi essencial para os grandes descobrimentos do século XVI, quando era um dos poucos instrumentos de orientação. Com o aumento da tecnologia, as bússolas foram perdendo lugar, primeiramente para aparelhos eletrônicos, como os radares, e atualmente para os dispositivos que utilizam a tecnologia via satélite, como o GPS.
Princípio de funcionamento
A bússola é composta por um imã e possui dois polos: o positivo e o negativo. A Terra também se comporta como um imenso imã, uma vez que possui campo magnético em virtude do movimento de metais líquidos em seu núcleo.
Quando aproximamos dois polos iguais, eles repelem-se, e os polos diferentes atraem-se. Em razão desse princípio, se um imã é sujeito ao campo magnético terrestre, o seu polo negativo apontará em direção ao polo positivo da Terra, assim como o polo positivo apontará para o negativo da Terra. Além disso, o polo sul magnético fica próximo ao norte geográfico, e o polo norte magnético, próximo do sul geográfico.
Os polos magnéticos terrestres praticamente coincidem com os geográficos, estando o polo magnético inclinado aproximadamente 11,5º em relação ao geográfico. Portanto, a bússola também apresentará essa inclinação.