No estudo das forças de contato vimos a existência de uma força muito importante: a força de atrito. Muito do que fazemos em nosso dia a dia envolve o uso do atrito. Por exemplo, quando você sai de sua casa e vai até o mercado você faz uso do atrito, pois sem ele seria impossível se movimentar. Outro exemplo é o automóvel, que, graças ao atrito entre os pneus e o asfalto, pode adquirir aceleração.
A força de atrito estático tem uma diferença muito importante quando comparada com a força de atrito cinético: sua intensidade não tem um valor definido.
Um modo bastante simples de determinar o coeficiente de atrito estático entre dois materiais é apoiar um bloco feito de um deles numa superfície inclinada S feita de outro material, como ilustra a figura acima. Aumentando-se lentamente o ângulo θ, verificamos que, a partir de certo valor, o bloco escorrega.
Suponha, então, ter aumentado o valor de θ até o valor máximo compatível com o repouso do bloco. Nesse momento, o bloco na iminência de movimento, isto é, a força de atrito estático, atingiu seu valor máximo e, portanto, é dada por:
FA=μe.FN
FA=μe.Py
FA=μe.P.cosθ (I)
Por outro lado, como o bloco está em repouso, temos:
FA=Px
FA=P.cosθ (II)
Das duas equações acima, I e II, temos:
μe.P.cosθ=P.senθ