A luz tem quantidade de movimento

Ernest Fox Nicholls (imagem) e Gordon Ferrie Hull provaram a existência de uma pressão da luz em espelhos

Vamos começar com a seguinte situação: imaginemos que um astronauta esteja sobre a superfície de um planeta, distante de sua nave espacial. É possível o astronauta se mover acendendo sua lanterna? Podemos dizer que sim. Mas por que isso acontece? Pelo fato de a luz possuir quantidade de movimento. Geralmente isso não é perceptível, pois a quantidade de movimento da luz é muito pequena e, assim, os seus efeitos geralmente não são percebidos. Porém alguns experimentos conseguiram provar que a luz possui quantidade de movimento.

De acordo com os estudos da Mecânica Quântica vimos que a luz é formada por pequenos pacotes de energia que são chamados de fótons, que, por sua vez, movem-se no vácuo com velocidade de aproximadamente 3 x 108 m/s. Sendo assim, cada um desses fótons, além de possuir energia, possui quantidade de movimento. Porém, essa quantidade de movimento não é calculada utilizando a equação Q = m .v , pelo fato de que os fótons não possuem massa.

Sendo assim, para que o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento fosse mantido, os físicos chegaram à conclusão de que a quantidade de movimento (q) de um fóton deve ser calculada através da seguinte relação:

As primeiras descobertas de que a luz possuía quantidade de movimento foram obtidas no ano de 1899, através de experimentos, pelo físico Pyotr Lebedev; e em 1901, pelos americanos Ernest Fox Nicholls e Gordon Ferrie Hull.

Por: Domiciano Correa Marques da Silva

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