Em 29 de outubro comemora-se o Dia Nacional do Livro, data escolhida em homenagem à Biblioteca Nacional do Brasil. É uma oportunidade para as escolas promoverem a leitura.
O Dia Nacional do Livro, celebrado em 29 de outubro, é uma data comemorada pelas escolas públicas e particulares do Brasil desde o ano de 1967. Ela foi escolhida em homenagem à Biblioteca Nacional, fundada em 29 de outubro de 1810. Assim, todos os anos, essas instituições de ensino realizam atividades de incentivo à leitura de livros, promotores de conhecimento, reflexão e lazer.
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Resumo sobre o Dia Nacional do Livro
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O Dia Nacional do Livro é 29 de outubro, em homenagem à Biblioteca Nacional.
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Essa data passou a ser comemorada a partir do ano de 1967.
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Fazem parte da história do livro as tábuas de argila, o papiro, o pergaminho, o códex, o livro impresso e o livro digital.
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A leitura leva ao conhecimento e à reflexão, além de ser uma forma de entretenimento.
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No Dia Nacional do Livro, as escolas públicas e privadas têm mais uma oportunidade de promover a leitura.
Por que o Dia Nacional do Livro é comemorado no dia 29 de outubro?
O dia 29 de outubro representa o aniversário da Biblioteca Nacional, fundada no ano de 1810. Em função disso, esse dia foi escolhido para se comemorar, também, o Dia Nacional do Livro, a partir de 1967.
Assim, a lei número 5.191, de 13 de dezembro de 1966, institui o Dia Nacional do Livro e diz que é “obrigatória a comemoração da data nas escolas públicas e particulares de ensino primário e médio sem interrupção dos trabalhos escolares”.
História do livro
Segundo os doutores Leonardo Pinto de Almeida e César Pessoa Pimentel, antes da invenção do livro, a escrita teve como suporte as tábuas de argila, na Mesopotâmia, há mais ou menos 6.000 anos, além do papiro e do pergaminho, posteriormente. Assim, por meio do pergaminho, obteve-se o códex, semelhante a um caderno, por volta do ano II d. C., em Roma.
De acordo com os pesquisadores, o preço do códex era bem mais barato do que o rolo de papiro. Tempos depois, os humanistas, em oposição ao conservadorismo medieval, passaram a publicar livros em diferentes tamanhos e com letras que facilitavam a leitura. Os grandes eram para a instrução, já os pequenos e portáteis, para o entretenimento.
Além disso, os autores também destacam o fato de que, na história do livro, vários povos, em algum momento, queimaram livros por considerar que eles eram uma ameaça ao poder do Estado. Diante disso, é possível perceber a importância do livro na evolução do pensamento humano.
Por fim, o grande avanço tecnológico que permitiu ampliar o acesso aos livros foi a invenção da prensa de tipos móveis, por volta de 1450, por Gutenberg (1400–1468), o que levou à substituição do livro manuscrito pelo livro impresso. Séculos depois, o livro físico compartilha espaço com o livro digital, capaz de aumentar o acesso a diversos tipos de leitura.
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Importância da leitura
A leitura ainda é uma das principais formas de aquisição de conhecimento. Isso porque ela exige concentração e reflexão. Ao ler, podemos parar, refletir, reler e chegar a novas conclusões.
Mas a leitura não está restringida a um processo de aprendizado e, consequentemente, de crescimento individual. Ela também pode ser usada para entretenimento, o qual, apesar de potencialmente perigoso, já que tem a capacidade de nos alienar da realidade, é também necessário. Conseguir nos desligar dos problemas do cotidiano por meio da distração de uma leitura pode “recarregar nossas baterias” e descansar nossas mentes.
No entanto, é preciso saber a dose certa de cada tipo de leitura, já que não devemos nos entregar à alienação, a qual pode contribuir para o atraso de uma sociedade. Afinal, o mais importante na leitura é a transmissão de pensamentos e ideias, que, compartilhados, geram mais e mais conhecimento.
Por fim, a leitura permite a transmissão da cultura de um povo e sua consequente valorização. Ela também faz com que os(as) leitores(as) ampliem seu vocabulário, sua criatividade e sua concentração. Além do mais, por ser um ato solitário, ela pode auxiliar no processo de autoconhecimento de um indivíduo.
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Videoaula sobre a importância da leitura
5 atividades para o Dia Nacional do Livro
Sugerimos as seguintes atividades para o Dia Nacional do Livro nas escolas públicas e privadas:
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Leitura compartilhada: um grupo de estudantes lê, em voz alta, trechos de um livro previamente escolhido e, auxiliados pelo(a) professor(a), comentam e discutem o livro e suas características.
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Leitura de poesia: estudantes leem poemas de livro um previamente escolhido, acompanhados de fundo musical (comumente violão), e depois debatem sobre eles, com auxílio do(a) professor(a).
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Livro artesanal: após imprimir cópias de textos produzidos pelos estudantes, eles serão auxiliados na produção de um livro artesanal, com material comprado previamente.
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Gincana literária: competição entre equipes, que, além de cumprir algumas tarefas esportivas, devem, principalmente, responder a perguntas relativas a livros já lidos. Os estudantes serão premiados com livros, doces e um leitor digital.
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Visita à biblioteca: visita a bibliotecas da cidade ou estado, ou mesmo à Biblioteca Nacional.
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Dicas de leitura
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Da Cabula, de Allan da Rosa
Peça teatral que conta a história de Filomena da Cabula, uma empregada doméstica, negra e pobre, cujo grande objetivo é aprender a ler. Dessa forma, o dramaturgo reflete sobre a importância da leitura como instrumento de inserção social. Realiza, também, a valorização da cultura afro-brasileira e apresenta a realidade de exclusão vivenciada por tantas brasileiras neste país.
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Holocausto brasileiro, de Daniela Arbex
Nesse livro, a jornalista Daniela Arbex revela a situação desumana em que viviam os internos no hospício conhecido como Hospital Colônia, em Barbacena, durante parte do século XX, no Brasil.
O genocídio contou com 60 mil mortos, a partir da conivência de muitas pessoas. A maioria das vítimas tinha sido internada à força, por motivos como epilepsia, alcoolismo, homossexualidade, prostituição, entre outros.
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Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso
Essa obra conta a história da tradicional e decadente família Meneses. A ação principal se passa na chácara da família mineira. Além da figura central, a carioca e sedutora Nina, que desperta sentimentos de amor e ódio, há também Timóteo, um homossexual que vive preso em seu quarto. Mas a casa da família não é um cárcere só para ele, mas para todos os seus outros integrantes, que se veem oprimidos pela paixão, incesto, traição e violência.
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Lúcio Flávio — o passageiro da agonia, de José Louzeiro
Esse romance-reportagem traz a história do famoso criminoso Lúcio Flávio. Assim, o narrador expõe a violência dos presídios brasileiros, onde não se respeitam os direitos humanos. Porém, o que sobressai na obra é o relato sobre a bandidagem daqueles incumbidos de fazer justiça no país, policiais corruptos, responsáveis pela prática de torturas com requintes de crueldade, detalhadas no livro.
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Vermelho amargo, Bartolomeu Campos de Queirós
Nessa prosa poética e autobiográfica, Bartolomeu Campos de Queirós nos traz a história de um menino que fica órfão de mãe. O livro narra a difícil convivência da criança com sua madrasta. Enquanto ele, o pai, a madrasta e os cinco irmãos dividem o tomate de cada dia, esse vermelho amargo, a falta da mãe é uma angústia constante.