Variante Ômicron

Ômicron é uma variante de preocupação do vírus causador da covid-19 que se destaca por sua alta capacidade de transmissão e quantidade de mutações.

As máscaras de proteção também são eficazes contra a Ômicron.

A Ômicron é uma variante do vírus SARS-Cov-2, causador da covid-19. Apresenta grande quantidade de mutações e capacidade de transmissão. Descoberta inicialmente na África do Sul, a variante se espalhou pelo mundo rapidamente, causando um assustador aumento no número de casos.

Apesar desse aumento, a variante é responsável por menor número de mortes, desencadeando, geralmente, doença menos grave. Seus sintomas se diferem dos provocados por outras, não sendo relatada, por exemplo, a perda de olfato e paladar. As medidas de prevenção continuam as mesmas, sendo fundamental uso de máscara, evitar aglomerações, higienizar as mãos com frequência e manter o esquema vacinal em dia.

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Resumo sobre a variante Ômicron

  • A Ômicron é uma nova variante do vírus causador da covid-19.
  • Geralmente, provoca quadros menos graves da doença.
  • Apresenta grande capacidade de transmissão, o que provocou um aumento assustador no número de casos em todo o mundo.
  • Usar máscaras de qualidade, evitar aglomerações, higienizar as mãos e vacinar-se são ações essenciais para a prevenção dela e de outras variantes da covid-19.
  • É importante, para garantir maior proteção, receber todas as doses da vacina, incluindo a dose de reforço ou terceira dose.

O que se sabe sobre a variante Ômicron?

A Ômicron (B.1.1.529) é uma variante de preocupação do vírus da covid-19. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, uma variante de preocupação apresenta uma ou mais das seguentes alterações:

  • aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da covid-19; ou
  • aumento da virulência ou mudança na apresentação clínica da doença; ou
  • diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública ou diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.

No caso da variante Ômicron, observou-se, até o momento, que se trata de uma variante mais transmissível e com muitas mutações. Ela é capaz também de escapar de parte da proteção conseguida pela vacinação e por infecções anteriores por SARS-CoV-2.

Vale salientar, no entanto, que, aparentemente, trata-se de uma variante responsável por casos mais leves. Entretanto, é importante deixar claro que há pessoas hospitalizadas e que até mesmo morreram em decorrência da infecção pela Ômicron, sendo necessário cautela.

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Sintomas da variante Ômicron

Desde o início da pandemia de covid-19, diferentes sintomas já foram descritos para doença. Febre, tosse e cansaço estão entre os mais descritos. Ainda, dor de cabeça, dor de garganta, diarreia, perda do olfato ou paladar, conjuntivite e até mesmo descoloração dos dedos das mãos também são sintomas já descritos para a doença.

Os sintomas variam muito de uma pessoa para outra e também de acordo com a variante pela qual a pessoa foi infectada. De acordo com o Instituto Butantan, a variante Delta, por exemplo, apresenta como sintomas mais comuns coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre. A variante Alfa, por sua vez, segundo o Butantan, provoca perda ou alteração do olfato, perda ou alteração do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dores musculares.

Muitos dos sintomas apresentados pelas outras variantes não estão presentes nas infecções provocadas pela Ômicron, sendo esse o caso da perda de olfato ou paladar, que, geralmente, não ocorre em infectados por ela. O Butantan salienta que os sintomas mais comuns da Ômicron são cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.

Medidas de proteção contra a variante Ômicron

Como salientado, aparentemente a variante Ômicron provoca quadros infecciosos mais brandos do que os provocados pelas demais, como a Delta. Entretanto, a doença ainda pode ser letal, sendo fundamental que medidas de proteção contra ela continuem sendo adotadas por todos, tais como:

  • uso de máscaras de qualidade e bem ajustadas ao rosto;
  •  evitar aglomeração;
  • higienizar as mãos com frequência;
  • deixar o ambiente sempre bem ventilado;
  • vacinar-se.
As máscaras de proteção também são eficazes contra a Ômicron.

A eficácia das vacinas contra a variante Ômicron foi um assunto muito debatido desde a descoberta da variante. Contudo, vários estudos demonstraram que a vacina continua protegendo contra casos graves da infecção.

Um desses estudos foi publicado, no dia 21 de janeiro de 2022, pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. O CDC também recomendou que as pessoas não vacinadas iniciem rapidamente o esquema vacinal e que se mantenham em dia com suas vacinas, recebendo inclusive a terceira dose, sendo ela uma dose de reforço fundamental para a prevenção contra a Ômicron.

Videoaula sobre produção e teste de uma vacina

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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