A variante delta ou B.1.617.2 é uma variante do vírus causador da covid-19. Foi identificada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020.
A variante Delta é uma das variantes do vírus SARS-CoV-2, o vírus causador da covid-19. Variantes surgem por meio de mutações genéticas, as quais são responsáveis por causar algumas diferenças entre as linhagens. No caso da variante Delta, mutações, na região do genoma responsável pela produção da proteína Spike, garantiram que o vírus aumentasse a sua capacidade de infecção. Além de se mostrar mais transmissível que outras variantes descritas anteriormente, a variante Delta é responsável por provocar um maior número de hospitalizações.
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Resumo sobre a variante delta
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A variante B.1.617.2, também chamada de variante Delta, foi identificada inicialmente na Índia.
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Devido à grande capacidade de transmissão, a Delta tornou-se a variante dominante em várias partes do mundo, até o surgimento da Ômicron.
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As vacinas disponíveis contra covid-19 são eficazes contra a variante Delta.
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Mesmo pessoas vacinadas devem continuar a adotar medidas de prevenção contra a covid-19, como higienizar as mãos, usar máscara e evitar aglomerações.
O que é a variante Delta?
A variante Delta é uma das variantes existentes do vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19. Também conhecida como variante B.1.617.2, a variante Delta foi identificada em outubro de 2020, na Índia, e rapidamente se espalhou por vários países, inclusive o Brasil. A dominância da Delta, no entanto, acabou com o surgimento da variante Ômicron.
A variante Delta apresenta mutações no genoma responsáveis por orientar a produção da proteína Spike, também chamada de proteína S. Essa proteína aumenta a capacidade de adesão do vírus à célula humana e, consequentemente, a capacidade de infectar nossas células. Além disso, a modificação na proteína ajuda o vírus a escapar da ação do nosso sistema imunológico.
Por que a variante Delta causa tanta preocupação?
A variante Delta apresenta uma taxa de transmissão muito maior do que as variantes até então conhecidas. Acredita-se que ela seja 60% mais transmissível do que a variante Alfa (B1.1.7), a qual foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Por ser mais transmissível, a Delta foi responsável por uma nova onda de infecções.
Além disso, outra preocupação em relação à variante Delta está no fato de que ela é capaz de escapar das defesas imunológicas adquiridas por pessoas que já se infectaram anteriormente com o coronavírus. Isso significa que ela apresenta um risco maior de provocar reinfecções.
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Letalidade da variante Delta
A variante Delta destaca-se por provocar adoecimento mais rápido e levar a um maior risco de hospitalização, especialmente em pessoas não vacinadas. Pessoas vacinadas infectadas pela variante Delta, de maneira geral, apresentam sintomas mais leves ou são assintomáticas.
Sintomas da variante Delta
Os sintomas da covid-19 variam muito a depender da variante adquirida pelo paciente. A variante Delta, por exemplo, apresenta como sintomas mais comuns, de acordo com o Instituto Butantan, coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre. No caso da variante Ômicron, o Instituto destaca que os sintomas mais comuns são cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.
A vacinação e a variante Delta
Até o momento, sabe-se que as vacinas garantem proteção contra a variante Delta e outras variantes do vírus SARS-CoV-2. Entretanto, a eficácia dos imunizantes é relativamente menor quando falamos da Delta. Vale salientar que as pessoas vacinadas que adquirem a covid-19 apresentam um risco reduzido de desenvolverem a forma grave da doença.
A eficácia das vacinas contra a variante Delta é maior quando a pessoa completa todo o esquema vacinal. Estudos sugerem que a eficácia em indivíduos que receberam apenas uma dose é bastante baixa, daí a necessidade de procurar os postos de vacinação quando a segunda dose e a dose de reforço estiverem disponíveis.
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Prevenção contra a variante Delta
Para se proteger contra a variante Delta, é fundamental continuar seguindo todas as recomendações para evitar a covid-19. Isso inclui fazer uso de máscara, manter distância física de outras pessoas, evitar aglomerações, higienizar sempre as mãos e vacinar-se. É importante também que mesmo pessoas vacinadas continuem respeitando as medidas de prevenção contra a doença.