O beijo, ao longo da História, foi utilizado em diferentes situações e para demonstrar distintos sentimentos.
O beijo é um ato muito significativo, uma vez que pode transmitir diversas mensagens e sentimentos. Vamos conhecer alguns tipos de beijo ao longo da História?
Beijo para os Romanos
Os romanos, por exemplo, utilizavam diferentes tipos de beijo para circunstâncias específicas: o basium, trocado entre pessoas somente conhecidas; o osculum, dado entre amigos íntimos; e o suavium, utilizado entre amantes. Em relação a hierarquias, imperadores romanos recebiam beijos nos lábios daqueles mais influentes, enquanto os súditos podiam fazê-lo somente nos pés.
Figuras públicas e o beijo
O papa João Paulo II tinha o hábito de beijar o chão dos países visitados como forma simbólica de abençoar aquele local. Outro ato simbólico, e bastante divulgado, foi o de Dilma Rousseff durante sua posse, que beijou a bandeira do país.
Beijos mais presentes no cotidiano
Além disso, quem nunca cumprimentou com um, dois, três beijinhos no rosto? Esse ato, tipicamente brasileiro, difere-se de acordo com a região do país e, por isso, pode gerar pequenos e engraçados desencontros. Em alguns países, como os EUA, esse ato só é feito entre pessoas íntimas. Se possuir bigode e estiver no estado de Indiana, é melhor nem pensar nisso, já que tal ato, nessas circunstâncias, é ilegal.
Outro beijo dado em cumprimentos é o “beijo de tia”, no qual somente as bochechas se encostam e beija-se o ar. O beijo “na trave” é aquele que, muitas vezes intencionalmente, é dado bem próximo à boca. Alguns se saúdam com “selinhos”, no qual um lábio toca o outro, rapidamente, geralmente com um estalo.
O beijo de língua é aquele no qual tal região do corpo se entrelaça com a do parceiro. Tal expressão foi criada pelos franceses, no início da década de 20, e por isso também é chamado de beijo francês. Algumas fontes apontam que foram eles os responsáveis por inventar esse tipo de beijo, também chamado por eles de “união de almas”. No entanto, existem registros que datam 1500 anos a.C. e que mostram a ocorrência de beijos envolvendo a fricção de narizes e a troca de línguas entre casais.
Já que falamos de narizes, quando estes se tocam, carinhosamente, falamos no beijo de esquimó, já que tais indivíduos cumprimentam-se e também trocam carinho dessa forma.
Beijo e o Kama Sutra
O Kama Sutra, um antigo texto indiano sobre o comportamento sexual humano, aponta um bom número de beijos. Alguns deles são: o beijo de lado, quando as cabeças se inclinam, mas em direções opostas; o beijo pressão, quando os lábios, fechados, se pressionam fortemente; beijo inclinado, quando um dos parceiros inclina sua cabeça e o outro, que o segura pelo queixo, o beija; e o beijo com cílios, no qual os lábios ou mesmo o rosto é acariciado com os cílios do parceiro. Este também é chamado, por algumas pessoas, de beijo borboleta; e possui uma variante, representada quando os cílios se encostam, e os olhos piscam.
Beijo técnico
Para finalizar, entre diversos outros beijos, há o beijo técnico, ou cinematográfico, dado entre artistas enquanto atuam. Segundo eles, ele é dado sem que haja emoção entre ambos. Será?