A diferença entre medo e fobia está no fato de que o medo ajuda-nos a evitar dadas situações, enquanto a fobia pode impedir-nos de realizar atividades do dia a dia.
Muitas pessoas confundem medo com fobia, entretanto, as fobias são transtornos graves que merecem atenção, enquanto o medo é um sentimento desagradável, porém necessário. A seguir, falaremos a respeito dos medos e das fobias, esclarecendo as principais diferenças entre esses dois conceitos.
→ O que é medo?
Medo é uma emoção que não é exclusiva da espécie humana. Esse sentimento evita que nos submetamos a situações que possam causar-nos danos. Assim, pode-se dizer que medo é uma forma de proteção e, sem dúvida, tem sido essencial para a sobrevivência e permanência da nossa e de outras espécies no planeta.
Muitas vezes, o medo acontece em situações cotidianas, levando-nos a temer situações que não nos causam real perigo. Entretanto, os medos, geralmente, passam e não afetam de maneira significativa o dia a dia de uma pessoa.
→ O que é fobia?
Fobia é um medo excessivo e desproporcional diante de um objeto ou de uma situação. Normalmente, pessoas que apresentam algum tipo de fobia tendem a evitar determinadas situações e, quando têm ou imaginam que terão que enfrentá-las, podem desenvolver sintomas desagradáveis, como tremor, aceleração dos batimentos cardíacos, queda de pressão e até ataques de pânico.
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Muitas pessoas apresentam medo excessivo e desproporcional diante de uma situação.
Muitas vezes, a pessoa sabe que seu medo é desproporcional ao real perigo de uma situação, entretanto, apesar do conhecimento desse fato, não consegue lidar com ele. Sem saber como lidar com o problema, a fobia torna-se um transtorno que limita a vida desse paciente, impedindo-o de realizar várias atividades normais.
→ Tipos de fobia
Podemos classificar as fobias em três tipos básicos: fobia específica, fobia social e agorafobia. Veja abaixo algumas características de cada uma:
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Fobia específica: é aquela em que o medo excessivo acontece diante de um evento específico, também chamado estímulo fóbico. Ela pode ser classificada, de acordo com o estímulo fóbico, em: animal (ex. medo excessivo de cobras), ambiente natural (ex. medo excessivo de chuvas), sangue-injeção-ferimentos (ex. medo excessivo de injeções), situacional (ex. medo excessivo de elevadores) e outro (ex. medo excessivo de pessoas usando fantasias).
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Fobia social: nela, o indivíduo evita situações com medo de que seja exposto e julgado por outras pessoas. Falar em público, participar de festas ou mesmo responder a uma questão em sala de aula podem causar sérios desconfortos ao indivíduo.
Na fobia social, o indivíduo apresenta medo de ser julgado.
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Agorafobia: fobia em que o indivíduo apresenta um medo exagerado em relação a duas ou mais das seguintes situações: usar transporte público, permanecer em espaços abertos, permanecer em locais fechados, permanecer em fila ou em meio a uma multidão, sair de casa sozinho. Nessas situações, o indivíduo teme que alguma situação inesperada, da qual ele não consiga escapar ou para qual não consiga auxílio, aconteça.
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Podemos perceber, portanto, que temos duas situações distintas: um sentimento normal e um sentimento exagerado que incapacita o indivíduo. O medo não precisa de tratamento, já pessoas que apresentam fobia necessitam de auxílio para que consigam realizar suas atividades normalmente.