Píton

Pítons são serpentes, nativas da Ásia e da África, que se destacam pelo seu tamanho. São animais que não possuem veneno e que matam suas vítimas por constrição.

Pítons são serpentes nativas da Ásia e da África que fazem parte da família Pythonidae.

Píton é o nome popular utilizado para se referir a espécies de serpentes pertencentes à família Pythonidae. Esses animais são nativos da Ásia e África, não ocorrendo naturalmente no Brasil. As pítons fazem parte do grupo de serpentes que não possuem veneno e conseguem matar suas presas por meio de constrição.

Elas se enrolam no corpo da vítima de modo a interromper o fluxo sanguíneo, causando parada cardíaca. As pítons se alimentam de diferentes animais, como mamíferos, aves e até mesmo outros répteis. A píton-reticulada destaca-se como a maior serpente em comprimento de todo o mundo.

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Aspectos gerais da píton

Pítons são serpentes da família Pythonidae que se destacam pelo seu grande comprimento. Elas não ocorrem naturalmente no Brasil, sendo nativas da Ásia e África. No nosso país, essas serpentes podem ser observadas apenas em cativeiro, onde muitas vezes são criadas como animais de estimação.

Esses animais apresentam corpo alongado, patas anteriores ausentes e vestígios dos membros posteriores. Embora estes sejam considerados vestigiais, apresentam papel importante na reprodução das pítons, estando relacionados com os rituais de acasalamento e competição entre os machos.

Além disso, as pítons possuem cores variadas, existindo espécies com tons laranjas, marrons, amarelos e até mesmo verdes. Elas também apresentam padrões de desenho em seu corpo, os quais variam de uma espécie para outra.

Pítons são animais ovíparos, ou seja, que botam ovos. Elas geralmente chocam seus ovos enrolando-se em torno da ninhada. De maneira geral, os filhotes tornam-se independentes após o seu nascimento.

No entanto, um estudo publicado em 2018, intitulado Reproductive biology and maternal care of neonates in southern African python (Python natalensis), mostrou que as pítons-sul-africanas apresentam certo cuidado com seus filhotes, interagindo com eles nas primeiras semanas após o nascimento.

Alimentação das pítons

As pítons são animais carnívoros, ou seja, se alimentam de outros animais. Fazem parte da dieta dessas serpentes algumas espécies de mamíferos, aves e até mesmo outros répteis. A píton-reticulada, a maior das serpentes, alimenta-se, por exemplo, de morcegos, musaranhos e veados. Apesar de raros, há registros dessas serpentes atacando e matando seres humanos.

Píton possui veneno?

Pítons são serpentes que não produzem veneno e apresentam dentição do tipo aglifa, ou seja, os dentes não possuem nenhum canal para inoculação de veneno. Apesar da ausência dessa substância, as pítons são muito eficientes ao matarem suas presas.

Esses animais são o que chamamos de constritores, ou seja, matam sua presa por constrição, enrolando seu corpo em volta da vítima até que o sangue pare de circular, levando o animal à parada cardíaca.

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Píton-reticulada

Malayopython reticulatus é uma espécie conhecida popularmente como píton-reticulada. Ela apresenta coloração que varia do amarelo ao marrom e possui padrões semelhantes a diamantes em seu dorso.

Trata-se da maior serpente do mundo em comprimento, podendo atingir até 9 metros. Nessa espécie, as fêmeas são maiores que os machos. Vale destacar que apesar de a píton-reticulada levar o título de maior serpente em comprimento, a maior delas considerando a massa corporal é a sucuri.

A píton-reticulada é uma serpente que pode atingir 9 metros de comprimento, destacando-se como a maior serpente em comprimento do mundo.

A píton-reticulada é nativa da Ásia e habita regiões de florestas e pântanos, estando geralmente associada a regiões onde há corpos d’água. A espécie é uma ótima nadadora e já foi avistada até mesmo em alto-mar. Devido a essa capacidade, colonizou diferentes ilhas, como a de Krakatoa.

Durante a época reprodutiva, o macho utiliza vibrações para sinalizar que deseja se acasalar. Se a fêmea aceitar o macho, ele esfregará seu corpo na fêmea, bem como seus membros posteriores vestigiais.

A fêmea bota de 25 a 50 ovos, os quais ela incubará enrolando-se sobre eles. Uma característica interessante é a capacidade do animal de produzir calor por meio de contrações musculares. Esse calor é importante para a incubação dos ovos. Logo após o nascimento, os filhotes tornam-se independentes.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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