A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo hormonal, fabricado com o intuito de ser utilizado em casos de emergência, como quando a camisinha se rompe ou o diafragma se desloca, em casos de estupro, etc. Isso porque ela possui altas dosagens, podendo ser bastante agressiva ao organismo. Só para ter uma ideia, uma única pílula do dia seguinte equivale a cerca de 10 comprimidos das pílulas anticoncepcionais comuns, de uso diário.
Assim, este fármaco não deve ser adotado com frequência, sendo necessário se consultar com o ginecologista antes de utilizá-lo. É válido lembrar que, como ele age inibindo a ovulação, seu uso repetido pode, também, desregular o ciclo menstrual, com grandes chances de aumentar a probabilidade de uma futura gravidez indesejada, caso a pessoa continue tendo relações sexuais desprotegidas. Além disso, existem fortes indícios de que ele pode ser abortivo.
A pílula deve ser ingerida no máximo em até 72 horas após a relação, mas quanto menor o intervalo de tempo entre estes dois eventos, maior a porcentagem de acerto, ou seja: de evitar a gravidez. Assim, seu índice de falha varia entre 5 e 40%. Alguns fabricantes oferecem, em uma única cartela, duas pílulas, devendo uma ser tomada o mais rápido possível e a outra, 12 horas depois.
Em algumas mulheres, um leve sangramento pode ocorrer após seu uso, mas geralmente isso não ocorre, e a menstruação costuma ocorrer normalmente. Forte dor de cabeça, náuseas, vômitos e seios doloridos são alguns efeitos colaterais mais imediatos que seu uso pode provocar.
Vale lembrar que o uso da pílula do dia seguinte não previne a AIDS e, tampouco, qualquer outra DST. Além disso, é contraindicada para mulheres obesas, que possuem hipertensão, problemas vasculares e/ou sanguíneos.