Pediculose pubiana

A pediculose pubiana ou chato é uma doença sexualmente transmissível que ocasiona prurido intenso em virtude da presença de piolhos.

A pediculose é uma doença ocasionada por uma infestação de piolhos

A pediculose é uma infestação da pele por insetos conhecidos popularmente como piolhos. A infestação pode ocorrer em basicamente três partes do corpo, sendo que cada parte é infectada por um tipo diferente de piolho. O P. humanus capitis é encontrado na cabeça, o P. humanus corporis é encontrado no corpo, enquanto o Phtirus pubis infecta a região pubiana. Esse último é responsável por causar a pediculose pubiana, também chamada de ftiríase ou chato.

O piolho que afeta a região pubiana é um pouco diferente dos outros piolhos. Ele é relativamente menor — o macho possui 1,0 mm de comprimento, e a fêmea, 1,5 mm — e apresenta-se mais achatado que os outros. Essa última característica é responsável pelo nome popular da doença: chato.

A pediculose pubiana é transmitida por relação sexual e através do contato com materiais contaminados, como roupas íntimas, toalhas e roupas de cama. Os principais sintomas são prurido intenso na região pubiana e o surgimento de pequenas gotas de sangue na pele e roupas. O paciente, ao coçar a área, pode lesionar o local, causando pequenas feridas.

Para diagnosticar a doença, é importante observar os sintomas e verificar a presença de piolhos e lêndeas fixadas nos pelos pubianos. Vale destacar que pode haver a presença dos piolhos também na região das coxas, ânus e abdome. Em alguns casos, ele pode ser encontrado até mesmo nas axilas e cílios.

Para evitar a transmissão, é essencial lavar bem as roupas da pessoa contaminada com água quente. Além disso, é fundamental o tratamento do doente, que é baseado na aplicação de duas doses de medicamentos na área afetada, sendo a segunda aplicação uma semana após a primeira. A primeira dose tem o objetivo de eliminar os insetos adultos, enquanto a segunda tem como objetivo matar os insetos que ainda não haviam nascido no momento da primeira aplicação.

Um ponto importante a ser destacado é que, por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, todos os parceiros devem ser tratados. Além disso, é importante não manter relações sexuais até o fim do tratamento para evitar a transmissão da doença.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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