Narcolepsia é uma doença que provoca uma sonolência diurna excessiva. Essa doença é incurável e seus sintomas causam um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo.
Narcolepsia é uma doença crônica que se caracteriza por dois sintomas principais: sonolência diurna excessiva e cataplexia. A sonolência pode apresentar duração e intensidade variáveis e a pessoa com a doença pode apresentar ataques irresistíveis de sono, mesmo quando tenta se manter acordada. A cataplexia, por sua vez, caracteriza-se por episódios súbitos e reversíveis de fraqueza muscular.
Além da sonolência e da cataplexia, o paciente pode apresentar paralisia do sono, alucinações hipnagógicas-hiponopômpicas e sono noturno fragmentado. O diagnóstico é feito por meio de entrevistas e exames que avaliam o sono do indivíduo. A narcolepsia trata-se de uma doença sem cura, porém o tratamento pode aliviar os sintomas apresentados pelo paciente.
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Resumo sobre narcolepsia
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Narcolepsia é uma doença crônica que possui origem hipotalâmica.
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Os dois principais sintomas da narcolepsia são a sonolência excessiva diurna e a cataplexia.
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A sonolência excessiva pode provocar acidentes e prejudicar o indivíduo em diferentes setores da sua vida.
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Outros sintomas que podem surgir em pessoas que apresentam a doença são a paralisia do sono, alucinações hipnagógicas-hiponopômpicas e sono noturno fragmentado.
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A narcolepsia provoca grande impacto negativo na vida do indivíduo.
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O exame de polissonografia noturna e o teste diurno de múltiplas latências são usados no diagnóstico da doença.
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O tratamento envolve mudanças no comportamento e uso de medicamentos.
O que é narcolepsia?
Narcolepsia é uma doença crônica multissistêmica que se destaca por provocar uma sonolência diurna incontrolável. Trata-se de um problema de saúde de origem hipotalâmica que provoca grande impacto negativo na vida do indivíduo, sendo comum que os pacientes desenvolvam problemas psiquiátricos e emocionais, como depressão e ansiedade.
A doença foi descrita pela primeira vez no artigo “Eigenthümliche mit Einschlafen verbundene Anfälle” (convulsões peculiares associadas ao adormecer), de Westphal, em 1877. O termo narcolepsia, no entanto, só foi utilizado posteriormente pelo neuropsiquiatra francês Jean Baptiste Édouard Gélineau. O termo tem origem no grego, em que narco significa “estupor” e lepsia, “ataque”.
O que causa a narcolepsia?
A narcolepsia é uma doença que afeta uma em cada 2000 pessoas e começa a desencadear sintomas, em geral, entre sete e 25 anos de idade, persistindo por toda a vida do paciente. Em relação ao sexo, ela ocorre na mesma proporção em homens e em mulheres. Fatores ambientais e genéticos associam-se com o desenvolvimento da doença.
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O que sente a pessoa que sofre de narcolepsia?
Os dois principais sintomas da narcolepsia são sonolência excessiva diurna e cataplexia. A sonolência excessiva diurna provoca uma vontade incontrolável de dormir no paciente, a qual apresenta intensidade e duração variáveis. É comum que a pessoa tenha ataques de sono mesmo que esteja tentando se manter acordada, como durante uma conversa, no trabalho ou mesmo no trânsito. A sonolência excessiva diurna ocorre mesmo que o indivíduo tenha tido uma boa noite de sono.
A cataplexia caracteriza-se pela perda da força muscular de maneira repentina e reversível. Normalmente, essa perda da força muscular ocorre de maneira bilateral, simétrica, possui duração breve e é desencadeada por situações de emoção, como raiva, alegria ou surpresa. Muitos pacientes relatam esses episódios associados ao riso.
O paciente ainda pode apresentar outros sintomas, tais como paralisia do sono, alucinações hipnagógicas e fragmentação do sono. A paralisia do sono diz respeito à incapacidade de se movimentar por alguns segundos que ocorre, geralmente, ao adormecer ou acordar.
As alucinações hipnagógicas-hiponopômpicas são as famosas sensações de estar “sonhando acordado” e também ocorrem ao adormecer ou despertar. Como os pacientes podem interagir nessas situações, trata-se de um sintoma importante, pois pode colocá-los em situações inadequadas.
A fragmentação do sono em pacientes com narcolepsia caracterizam-se, geralmente, por despertares noturnos frequentes. Essa fragmentação faz com que os pacientes se queixem de sono de qualidade ruim e de baixa quantidade.
Como é feito o diagnóstico da narcolepsia?
Diagnosticar a narcolepsia nem sempre é uma tarefa fácil, uma vez que a sonolência pode ser o sintoma de diferentes doenças e, muitas vezes, pode ser ignorada pelo paciente. Para diagnosticar o problema, o médico fará uma série de perguntas com a finalidade de identificar o grau de gravidade da sonolência.
Além disso, o exame de polissonografia noturna, que é o registro da noite de sono no laboratório, e o teste diurno de múltiplas latências são exames necessários para identificar o problema.
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Como tratar a narcolepsia?
A narcolepsia é uma doença crônica e que não apresenta cura. Entretanto, existem uma série de medidas e medicamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas do problema, sendo a terapia baseada no tratamento comportamental e medicamentoso, o qual inclui medicamentos destinados ao controle da sonolência e da cataplexia.
No que diz respeito à terapia comportamental, recomenda-se, por exemplo:
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programação de cochilos breves durante o dia para melhorar o estado de alerta;
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organizar os horários e mantê-los regulares para dormir e acordar;
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observar estímulos que podem ser responsáveis por episódios de cataplexia.