Melanoma

Melanoma é um tipo de câncer de pele, cuja origem está relacionada com as células produtoras de melanina, os melanócitos.

Lesões que apresentam diferenças de tonalidade, além de bordas, podem se tratar de melanomas.

Melanoma é o nome dado a um tipo de câncer de pele cuja origem está relacionada às células produtoras de melanina, os melanócitos. Embora seja menos frequente que outros tipos de tumores malignos, sua alta taxa de metástases permite com que seja bastante letal.

Seus principais fatores de risco são: queimaduras solares, exposição excessiva ao Sol, presença de pintas escuras no corpo, incidência familiar; e olhos, pele e cabelos claros. Ele acomete pessoas de ambos os sexos, e de faixa etária variável, sendo mais frequente em jovens de vinte a trinta anos.

Esse câncer surge em lesões pigmentadas preexistentes, ou na pele normal. Neste último caso, frequentemente aparece como uma pinta escura, de borda irregular, que coça, arde, escama ou sangra; e naquele, a referida lesão aumenta de tamanho, muda sua coloração, e suas bordas se tornam disformes.

Buscar abrigo na sombra e a utilização de protetores solares, chapéus e óculos escuros são as principais ferramentas para se prevenir dos melanomas - lembrando que a incidência solar que abrange o período as 10 às 16h é potencialmente mais perigosa. Quanto aos protetores, eles devem ter PFS 15 ou maior, proteger contra os raios UVB, e serem reaplicados de duas em duas horas, mesmo os à prova d’água.

Para detectar precocemente o câncer, pessoas predispostas devem, uma vez ao ano, visitar o médico dermatologista. Além disso, é importante, sempre que possível, e em frente a um espelho, analisar a sua pele e mucosa, verificando cuidadosamente cada região. No caso de pessoas com muitas pintas, pode ser interessante fazer a dermatoscopia digital. Este procedimento, feito por dermatologistas, faz uma espécie de mapeamento da pele, armazenando as imagens e informações referentes às lesões suspeitas, permitindo seu acompanhamento. Lesões cutâneas assimétricas, ou que se tornam assim; com borda irregular, coloração variada, e crescimento considerável, podem indicar o melanoma.

O diagnóstico é feito pela análise das lesões e o tratamento, geralmente, é cirúrgico. No entanto, em alguns casos, é necessário que seja feito quimio ou radioterapia. Quando há metástases, o melanoma raramente tem chances de ser curado. Nestes casos, as medidas terapêuticas se focam no controle dos sintomas e melhorias na qualidade de vida do paciente.

Uma vez que os melanomas podem reincidir, é indispensável o acompanhamento médico, mesmo após o tratamento; assim como a realização do autoexame e adoção de medidas que protegem do Sol o indivíduo em questão.

Por: Mariana Araguaia

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