Linfoma

Denominamos de linfoma os diferentes tipos de câncer que afetam o nosso sistema linfático. Entre os principais linfomas, podemos citar o de Hodgkin e o não Hodgkin.

O sistema linfático é formado por uma rede de vasos e estruturas chamadas linfonodos

Os linfomas podem ser definidos como tipos específicos de câncer que acometem o sistema linfático. Esse sistema está diretamente relacionado com a defesa de nosso organismo, uma vez que apresenta uma grande quantidade de células de defesa, tais como os linfócitos, plasmáticos e macrófagos.

Quais são os tipos de linfoma?

Os linfomas podem ser classificados em dois tipos principais: linfoma de Hodgkin e o não Hodgkin. Esse último destaca-se por ser responsável por uma grande quantidade de casos, sendo a quarta neoplasia mais incidente nos Estados Unidos, quando se exclui o câncer de pele não melanoma.

  • Linfoma de Hodgkin: Nessa doença, os tumores espalham-se de um linfonodo para outro por meio dos vasos linfáticos. É comum que os linfonodos aumentem de tamanho e adquiram uma consistência que lembra uma borracha. Ocorre comumente no adulto jovem com idade entre os 15 e 40 anos, sendo a maior frequência, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), entre 25 e 30 anos. Estima-se que, em 2016, sejam registrados cerca de 2.470 novos casos.

  • Linfoma não Hodgkin: Esse linfoma é derivado de subpopulações de linfócitos B e T que se originam na medula óssea. O linfoma pode originar-se em locais variados e seu comportamento clínico também é bastante diversificado. Ele acomete com maior frequência o sistema nervoso central e a medula óssea, acometendo também linfonodos mais periféricos. Esse câncer pode comportar-se de diversas formas, sendo as menos agressivas as com menos chances de cura. É um tipo de neoplasia muito incidente na infância, mas teve seu número aumentado assustadoramente em pessoas com mais de 60 anos. Estima-se que mais de 10.240 novos casos da doença surjam em 2016, segundo o INCA.

O que pode causar um linfoma?

Muitos são os fatores que podem desencadear um linfoma. No caso dos linfomas não Hodgkin, são considerados fatores de risco a infecção pelo HIV, uso de drogas imunossupressoras e doenças autoimunes. Existe ainda relação desse linfoma com a exposição a alguns agentes químicos e radiação. No caso dos linfomas de Hodgkin, os fatores de risco são a infecção pelo vírus Epstein-Barr, predisposição genética e exposição a alguns fatores ambientais.

Os linfomas causam sintomas?

Os linfomas apresentam sintomas, mas nem sempre sentir um determinado sintoma significa que o paciente apresente a doença. Entre os sintomas mais comuns, podemos destacar:

  • Emagrecimento sem motivo aparente;

  • Sudorese noturna;

  • Febre;

  • Coceira no corpo;

  • Fraqueza;

  • Fadiga;

  • Aumento dos gânglios linfáticos.

Quais exames são feitos para diagnosticar um linfoma?

Os linfomas são geralmente diagnosticados depois da análise dos sintomas e a realização de exames. Entre os exames, podemos citar biópsias, tomografia e radiografia.

Quais são os principais tratamentos para linfoma?

Todos os tratamentos variam de acordo com o tipo de linfoma apresentado e também com o estágio em que a doença se encontra e a saúde do paciente. Geralmente as modalidades mais utilizadas são a quimioterapia e a radioterapia, que podem ser realizadas separadamente ou combinadas.

ATENÇÃO: As informações contidas neste texto não substituem uma consulta médica, assim como os sintomas destacados não significam apenas manifestações da doença. Ao sentir algum sintoma desagradável, procure sempre ajuda médica.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

Artigos Relacionados

Últimas Aulas

“Eu que fiz”, “eu quem fiz” ou “eu quem fez”?
Ângulos na Circunferência
Eras geológicas
Gripe Espanhola
Todas as vídeo aulas

Versão completa