Hipotireoidismo

Localização da tireoidea.

A glândula tireoidea, localizada no pescoço, produz hormônios muito importantes para o bom funcionamento de nosso organismo. Em situações em que ela se apresenta produzindo hormônios em baixas concentrações, falamos em hipotireoidismo. Em nosso país, cerca de cinco milhões de pessoas apresentam esse problema, que aparece mais frequentemente em pessoas acima dos 50 anos e do sexo feminino.

Colesterol alto, presença de doenças autoimunes, período pós-parto, exposição a radiações na região da cabeça e pescoço, o uso de lítio e doenças psicológicas; são outros fatores cuja presença pode ser considerada situação de risco para o hipotireoidismo.

Suas causas variam bastante, mas, de forma mais frequente, ocorre quando o organismo não reconhece a tireoidea como um componente do corpo, fazendo com que o sistema imune prejudique seu funcionamento normal: é a doença de Hashimoto. Em algumas outras situações, a pessoa já nasce com o problema ou até mesmo sem a glândula. Infecções bacterianas ou virais, câncer e carência de iodo também podem provocar o hipotireoidismo.

Os sintomas incluem cansaço, fraqueza, depressão, sonolência excessiva, dificuldade de concentração, pele e cabelo ressecados, queda de cabelos, unhas quebradiças, dor nas articulações, prisão de ventre, anemia, perda de apetite, inchaços, aumento de peso, colesterol alto, intolerância ao frio, frequência cardíaca reduzida, formigamentos, perda do interesse sexual e irregularidades no ciclo menstrual.

O diagnóstico é feito a partir da análise dos níveis do hormônio estimulador da tireoidea, TSH, no sangue. Este, produzido pela hipófise, apresenta-se em níveis elevados quando a produção de hormônios tireoidianos está abaixo do normal. No caso de recém-nascidos, o exame do pezinho é capaz de detectar o problema.

Quanto ao tratamento, ele é variável, mas geralmente inclui a reposição hormonal, a fim de controlar as manifestações negativas que o mau funcionamento da tireoidea pode acarretar. Ele é essencial, uma vez que a disfunção dessa glândula pode provocar, em crianças e adolescentes, retardo mental, atraso no crescimento e deformações; e, nos pacientes em geral, desconfortos, problemas no coração, perda de consciência, incapacidade e até mesmo coma.

Na maioria dos casos, o problema da glândula é irreversível. Assim, provavelmente será necessário que o paciente faça o tratamento durante toda a vida; visitando o médico regularmente, uma vez que pode ser necessário modificar a dosagem hormonal em algumas situações específicas, como gravidez e presença de outras doenças.

Por: Mariana Araguaia

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