Herpes é uma doença que acomete várias pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada por levar ao surgimento de lesões dolorosas na região bucal ou genital.
Herpes é o nome popularmente utilizado para se referir a infecções provocadas pelos herpesvírus humano 1 e 2. Esses vírus são responsáveis por provocar o chamado herpes labial, que acomete a boca, e o herpes genital, que afeta órgãos genitais e regiões próximas. Além de herpes labial e genital, há também o herpes-zóster. A doença herpes-zóster é provocada pelo vírus que causa catapora em um processo de reativação.
Os vírus causadores de herpes permanecem no organismo por toda a vida após uma infecção, podendo levar ao surgimento de crises de tempos em tempos. O tratamento com uso de antivirais é importante para interromper a crise, porém ele não elimina o vírus.
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Resumo sobre herpes
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Denominam-se herpes as infecções causadas pelos herpesvírus humano 1 e 2.
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Herpes-zóster é também um tipo de herpes, porém ele é resultado da reativação do vírus da catapora.
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O herpes labial geralmente é desencadeado pela infecção pelo vírus HSV-1 e pode ser transmitido por meio do beijo.
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O herpes genital está relacionado ao vírus HSV-2, quase exclusivamente transmitido por meio de relação sexual.
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O tratamento do herpes envolve o uso de antivirais, mas eles não são capazes de eliminar o vírus do organismo, que permanece para sempre no corpo.
O que é herpes?
Herpes é o termo utilizado para se referir a infecções causadas pelos herpesvírus humano 1 e 2, responsáveis por desencadear a herpes labial e a herpes genital. Além desses dois tipos, há ainda o chamado herpes-zóster. Nesse caso, a doença se desenvolve devido à reativação do vírus causador da catapora, o vírus da varicela-zóster (VVZ).
A infecção por herpesvírus é uma doença muito comum na população. No que diz respeito ao herpesvírus humano 1 (HHV-1), ou vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos (67%) estejam infectadas em todo o mundo.
Já em relação ao herpesvírus humano 2 (HHV-2), ou vírus herpes simplex tipo 2 (HSV-2), a OMS estima que cerca de 491 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos (13%) em todo o mundo sejam infectadas.
Tanto o herpes labial quanto o genital geralmente não provocam sintomas, mas quando surgem, se manifestam como bolhas ou úlceras, as quais são dolorosas. Enquanto os sintomas estão presentes, a transmissão ocorre com maior facilidade.
→ Herpes labial
O herpes labial, como o nome sugere, leva ao acometimento da boca, de modo que provoca lesões dentro ou ao redor da região. O indivíduo pode apresentar, antes do surgimento das bolhas, coceira, queimação ou sensação de formigamento no local. O herpes labial é, geralmente, desencadeado pela infecção pelo vírus HSV-1.
→ Herpes genital
O herpes genital é responsável por provocar lesões nos órgãos genitais, levando ao surgimento de lesões na vagina, pênis e regiões próximas. Ele pode causar também dores no corpo, aumento dos linfonodos e febre. Normalmente, o herpes genital está associado à infecção pelo vírus HSV-2. Vale salientar, no entanto, que o HSV-1 pode ser transmitido por meio do contato oral-genital, levando ao surgimento de lesões genitais.
É importante destacar que o herpes genital causado pelo HSV-2 é um problema grave e está relacionado com o aumento do risco de infecção pelo HIV, o vírus da aids (síndrome da imunodeficiência adquirida). Segundo a OMS, a infecção pelo HSV-2 aumenta o risco de uma nova infecção pelo HIV em aproximadamente três vezes.
→ Herpes-zóster
O herpes-zóster, também chamado popularmente de cobreiro, é desencadeado pela reativação do vírus causador da catapora. Geralmente, o herpes-zóster acomete pessoas idosas após condições como queda da imunidade, traumas e câncer, por exemplo.
De forma distinta dos outros tipos de herpes citados, no herpes-zóster as lesões ficam restritas a apenas um lado do corpo. Geralmente, as vesículas formadas acometem o tronco, a face ou os membros. Além das lesões típicas, o herpes-zóster provoca dor, que pode preceder o aparecimento de lesões e permanecer por um longo período após a cura da crise.
Meningite e cegueira são algumas das complicações que podem ocorrer em decorrência da doença. O tratamento é feito com uso de analgésicos e medicamentos antivirais. Para a prevenção do herpes-zóster, recomenda-se que pessoas com idade superior a 50 anos vacinem-se contra a catapora.
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Transmissão do herpes
O herpesvírus humano 1 (HHV-1) pode ser transmitido por contato oral-oral e oral-genital. Recomenda-se que pessoas com sintomas ativos evitem beijar ou ter contato sexual com outrem.
Além disso, objetos que contenham saliva também podem transmitir o vírus, sendo fundamental não compartilhá-los. Ressalta-se que no caso do herpesvírus humano 2 (HHV-2), a transmissão ocorre quase exclusivamente por contato genital-genital. Assim, é importante usar preservativos em toda relação sexual a fim de evitar a contaminação.
Deve-se deixar claro que o vírus causador do herpes é mais facilmente transmitido quando uma pessoa está em crise, porém a transmissão pode ocorrer sem que nenhum sintoma seja observado.
Tratamento do herpes
O herpes é tratado com o uso de medicamentos antivirais, como aciclovir, que podem ser usados oralmente ou no local das lesões, na forma de soluções ou cremes. O uso de medicamento para alívio da dor também é recomendado.
Vale destacar que o vírus causador do herpes não é eliminado do organismo, permanecendo para sempre no corpo. Portanto, o tratamento cura a crise, mas não elimina o vírus do corpo. Isso significa que, de tempos em tempos, pode ocorrer a reativação da doença.
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Prevenção do herpes
→ Como evitar pegar herpes?
Para se prevenir do herpes, é importante que alguns cuidados sejam tomados, como:
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não beijar ou ter contato sexual com pessoas com lesões evidentes;
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utilizar preservativo em todas as relações sexuais;
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evitar múltiplos parceiros;
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não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos.
→ Como evitar que o vírus do herpes seja reativado?
Como o vírus causador do herpes permanece no organismo mesmo após a cura das lesões, é fundamental que situações que provoquem reativação sejam evitadas. São considerados fatores desencadeantes, de acordo com o Ministério da Saúde:
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estresse emocional;
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fadiga, tanto mental quanto física;
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exposição exagerada ao sol;
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infecções que reduzem a resistência orgânica;
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febre.