Herpes genital

O herpes genital é uma doença viral que provoca o surgimento de feridas na região genital.

O HSV é o vírus que provoca o herpes genital

O herpes genital, também chamado de herpes febril, é uma doença viral causada pelo Vírus Herpes Simples (HSV). Esse vírus pode ser encontrado em duas formas diferentes: o tipo 1 e o tipo 2, sendo esse último o responsável pela maioria dos casos da doença.

O HSV é um DNA-vírus pertencente à família Herpesviridae. O período de incubação varia de 1 a 26 dias após a contaminação, e o desenvolvimento da doença, em média, inicia-se após sete dias.

O vírus causador do herpes genital é transmitido principalmente por meio do contato sexual desprotegido. Além disso, pode correr a transmissão no momento do parto da mãe para o filho; por isso, há a necessidade da realização de exames durante a gravidez e de um bom pré-natal.

O herpes genital geralmente se apresenta assintomático, o que faz com que muitos pacientes não saibam que apresentam a doença. Os sintomas, quando surgem, são febre, dores de cabeça, fraqueza e dor muscular. Em seguida, ocorre o surgimento de lesões dolorosas características da doença na região genital, perigenital e perianal.

As lesões do herpes surgem como pequenas bolhas agrupadas na região genital que se rompem espontaneamente e formam feridas dolorosas que desaparecem com o tempo. Antes das bolhas surgirem, é comum que o paciente perceba formigamento, coceira e um certo ardor na região. Geralmente, as lesões surgem na parte externa da vagina e na região da ponta do pênis.

É importante salientar que o herpes genital é uma doença que apresenta recidivas, ou seja, os sintomas podem reaparecer mesmo após seu completo desaparecimento. Normalmente o retorno dos sintomas está relacionado com fatores como estresse, cansaço, traumatismos, exposição ao sol, febres, esforços, uso de antibióticos e menstruação. Por essa razão, podemos classificar o herpes genital em primário e recorrente (esse último relaciona-se com a reativação do vírus).

O diagnóstico do herpes genital é feito por meio da análise dos sintomas e lesões do paciente, além de alguns exames laboratoriais. Normalmente o diagnóstico laboratorial é feito por meio do isolamento viral, método considerado padrão. Outros procedimentos que podem ser realizados são: técnica da imunofluorescência direta para confirmar a presença do vírus e identificar o seu tipo; biópsia das lesões; e o método de reação em cadeia da polimerase, conhecido como PCR.

O herpes genital não possui cura e os medicamentos hoje disponibilizados apenas diminuem o tempo da doença e evitam o surgimento das lesões. Durante o tratamento, é importante cuidar da higiene, lavando bem as mãos e evitando que haja contato das lesões com outras pessoas.

Como a doença não tem cura, o melhor remédio é a prevenção. Entre as medidas para evitar a doença, destacam-se o uso de métodos contraceptivos de barreira, o não compartilhamento de peças íntimas e toalhas com pessoas que apresentam lesões do herpes e a diminuição do número de parceiros sexuais.

Atenção: É importante destacar que o herpes genital aumenta os riscos de contaminação pelo vírus HIV.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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