Hábitat e nicho ecológico

O hábitat do mico-leão-dourado é a Mata Atlântica

A expressão hábitat se refere ao local onde determinada espécie vive. O lobo-guará, por exemplo, habita campos de cerrado e, por isso, podemos dizer que ele está adaptado a este ambiente. Outras espécies de mamíferos, e uma infinidade de animais, também têm este hábitat.

Para que cada espécie se adapte a um determinado ambiente, é necessário que esta tenha condições que favoreçam sua alimentação, abrigo, reprodução, dentre outros aspectos relativos à sua sobrevivência; e que possa ali desempenhar papéis intrínsecos à sua espécie. O conjunto destas relações é o que chamamos, na ecologia, de nicho ecológico.

Existe a possibilidade de inúmeros animais compartilharem o mesmo hábitat. Entretanto, o nicho ecológico é característico para cada espécie, já que ele indica, dentre diversos outros aspectos, como, onde e à custa de quem esta se alimenta, por quem é comida, como e onde descansa e se reproduz: características que contemplam apenas o seu grupo.

O lobo-guará, nosso exemplo escolhido, por ser onívoro, tem o papel de consumidor primário, ao se alimentar de vegetais; e consumidor secundário, ou terciário, ao se alimentar de tecidos animais. Ele tem como predador natural a onça pintada; possui hábitos crepusculares, é territorialista, anda aos pares somente no período de reprodução, e desempenha cuidado parental aos seus filhotes. Todas estas informações fazem parte do nicho ecológico deste animal.

Alguns autores comparam hábitat à casa do animal; e nicho ecológico ao que seria “sua profissão”.


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Por: Mariana Araguaia

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