Febre Amarela

Aedes aegypti: o transmissor do vírus da febre amarela nas cidades.

A febre amarela é uma doença que ocorre na América do Sul e África. Ela é provocada por um RNA vírus do Gênero Flavivirus e Família Flaviviridae. A transmissão se dá por meio da picada de vetores infectados pelo vírus, ao sugarem previamente o sangue de seres humanos ou outros animais, como macacos, contaminados.

Nas cidades, as fêmeas do Aedes aegypti são as responsáveis. Já no caso da febre amarela de transmissão silvestre, são as fêmeas dos mosquitos dos Gêneros Haemagogus e Sabethes.

A doença se manifesta aproximadamente cinco dias após a picada do mosquito transmissor, e a manifestação e intensidade de seus sintomas são variáveis. São eles: febre, dor de cabeça, náuseas, vômito e dores no corpo; de duração de, no máximo, cinco dias. Após esse momento, o paciente se encontra completamente curado ou, ao contrário, surgem sintomas mais severos, que incluem febre alta, pele e olhos amarelados (icterícia), hemorragias e pressão alta.

Não existe tratamento específico para a febre amarela e, desta forma, o atendimento médico visa o controle dos sintomas e prevenção de complicações, uma vez que a doença pode ser fatal em razão do comprometimento da função renal e/ou perda das funções do fígado e coração. Assim, em casos específicos, pode ser necessário o uso de soro intravenoso ou até mesmo reposição sanguínea.

O diagnóstico é feito pela análise clínica e, em alguns casos, exames complementares e/ou virológicos.

O uso de repelentes e vestuários que protegem o corpo da picada dos vetores são formas de prevenir a doença. Entretanto, a vacinação é a principal medida de proteção. Crianças entre seis e nove meses de idade já podem ser vacinadas, sendo que cada dose tem poder de proteger a pessoa por dez anos.

Além disso, adotar medidas que visem o controle populacional do mosquito, nas cidades, é bastante válido, até porque o Aedes aegypti também é capaz de transmitir a dengue. Assim, deve-se visar à eliminação dos mosquitos adultos e, principalmente, evitar o acúmulo de água limpa e parada, que é o ambiente ideal para que as fêmeas depositem seus ovos.

Por: Mariana Araguaia

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