O olho humano é um órgão complexo responsável pela nossa visão. Está localizado dentro das órbitas e apresenta um diâmetro aproximado de 25 mm.
O olho humano é o órgão responsável pelo sentido da visão. Trata-se de uma estrutura complexa que apresenta três camadas: a camada externa, intermediária e interna. A camada externa é formada pela esclera e córnea; a intermediária, pela coroide, corpo ciliar e íris; e a interna, pela retina. Na retina estão localizadas as células fotorreceptoras (cones e bastonetes). Os cones funcionam bem em ambientes iluminados, enquanto os bastonetes são mais sensíveis à luz.
Esse órgão apresenta três compartimentos: a câmara anterior, a câmara posterior e o espaço vítreo. Tanto na câmara anterior quanto na posterior, existe um líquido denominado humor aquoso. Já no espaço vítreo encontra-se o humor vítreo. Alguns problemas podem comprometer a percepção adequada das imagens. Doenças como catarata, glaucoma e conjuntivite e os erros de refração, como a miopia e a hipermetropia, são problemas que afetam os olhos.
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Resumo sobre olho humano
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O olho humano é uma estrutura complexa que está relacionada com nosso sentido da visão.
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É formado por três camadas: a camada externa, intermediária e interna.
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A camada externa é formada pela esclera e córnea.
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A camada intermediária é formada pela coroide, corpo ciliar e íris.
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A camada interna é formada pela retina, a porção fotorreceptora do nosso olho.
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As células fotorreceptoras podem ser divididas em dois tipos: cones e bastonetes.
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Cones são menos sensíveis à luz que bastonetes.
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A retina é a porção fotorreceptora do nosso olho e apresenta como função receber as ondas luminosas, realizar a transdução e transmitir ao nervo óptico essa informação.
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Alguns problemas que acometem os olhos são catarata, glaucoma e conjuntivite.
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Alguns erros de refração podem resultar em defeitos da visão, como a miopia e a hipermetropia.
Videoaula sobre visão e estrutura do olho humano
Quais são as partes que compõem o olho humano?
Os olhos humanos são estruturas complexas que estão relacionadas com nosso sentido da visão. Eles estão localizados no interior de cavidades ósseas denominadas órbitas, as quais garantem proteção para essas importantes estruturas. Os olhos apresentam um diâmetro aproximado de 25 mm.
O olho é formado por três camadas:
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Camada externa: a camada externa ou túnica fibrosa é formada pela esclera e pela córnea. A esclera é a parte opaca dessa camada, também chamada de parte branca do olho, e cobre os cinco sextos posteriores da estrutura. A córnea, por sua vez, constitui a porção transparente da camada e cobre a sexta parte anterior do olho.
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Camada intermediária: a camada intermediária, também chamada de túnica vascular, é formada pela coroide, corpo ciliar e íris. A coroide está localizada entre a esclera e a retina e se trata de uma parte muito vascularizada. O corpo ciliar é uma dilação da coroide e é o local de fixação da lente, uma estrutura que se modifica para garantir maior nitidez à visão. A contração e relaxamento do músculo do corpo ciliar garante o foco da lente. A íris, por sua vez, é um diafragma com uma abertura central chamada de pupila, que garante a entrada de luz nos olhos. A íris é a parte colorida do nosso olho.
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Camada interna: a camada interna, também chamada de túnica interna, é formada pela nossa retina. A retina é a camada fotorreceptora do olho e é nela que os estímulos luminosos serão transformados em impulsos nervosos. Dois tipos de células fotorreceptoras são encontrados nos olhos humanos: os cones e os bastonetes. Enquanto os cones destacam-se por nos permitirem ter uma visão colorida, os bastonetes são mais sensíveis à luz, permitindo uma relativa visão à noite, porém em preto e branco. Os cones pouco contribuem para a visão durante a noite.
→ Compartimentos do olho
O olho apresenta três compartimentos: a câmara anterior, a câmara posterior e o espaço vítreo. A camada anterior está localizada entre a íris e a córnea; a posterior, entre a íris e o cristalino. Tanto na câmara anterior quanto na posterior, existe um líquido denominado humor aquoso, que se destaca por conter proteínas. Já o espaço vítreo está localizado atrás do cristalino e é circundado pela retina. Nesse espaço, temos o chamado humor vítreo, uma substância viscosa e gelatinosa.
Alguns autores consideram o espaço localizado entre a córnea e o cristalino como câmara anterior e a região entre o cristalino e retina como câmara posterior. Nessa definição, temos o humor aquoso preenchendo a câmara anterior e o humor vítreo preenchendo a câmara posterior.
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Estruturas externas do olho
Algumas estruturas não fazem parte diretamente do olho, porém auxiliam no seu funcionamento adequado. Esse é o caso, por exemplo, do aparelho lacrimal, que inclui a glândula lacrimal, seus ductos excretores e também as vias que drenam o líquido para a cavidade nasal. A glândula lacrimal é responsável por secretar a lágrima, uma secreção que promove a lubrificação dos olhos.
Além do aparelho lacrimal, não podemos deixar de citar os músculos extrínsecos do olho, que garantem a movimentação de rotação e suporte dos olhos, e as pálpebras, que protegem o olho e ajudam a espalhar as lágrimas, funcionando como verdadeiras cortinas. Outra estrutura importante é a conjuntiva, uma membrana mucosa que reveste a parte anterior do olho e a superfície interna de cada pálpebra.
Como se forma a visão no olho humano?
A retina é a porção fotorreceptora do nosso olho e apresenta como função receber as ondas luminosas, realizar a transdução e transmitir ao nervo óptico essa informação, o qual, por sua vez, transmitirá a informação ao cérebro. Até que as ondas luminosas cheguem à retina, estas atravessarão os meios refrativos desta estrutura: córnea, humor aquoso, lente e humor vítreo. A córnea destaca-se como o meio refrativo primário do olho, desviando a luz e focalizando uma imagem invertida sobre a retina. A imagem será passará para a posição correta no cérebro.
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Doenças que afetam o olho humano
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Catarata: é um problema em que se observa uma opacidade do cristalino, o que provoca uma redução da capacidade de visão. Segundo o Ministério da Saúde, “é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa”. O tratamento é cirúrgico.
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Conjuntivite: é uma inflamação da conjuntiva que pode apresentar diferentes causas, tais como alergias e infecções virais e bacterianas. A conjuntivite provoca sintomas como olhos vermelhos e lacrimejantes, coceira, irritação, inchaço das pálpebras e intolerância à luz. O tratamento é feito de acordo com o agente responsável pela inflamação.
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Glaucoma: caracteriza-se por lesão no nervo óptico e, em geral, associa-se a um aumento da pressão intraocular. Essa pressão pode ser controlada com o uso de colírios. Os sintomas do glaucoma são sentidos, geralmente, quando o quadro da doença já está avançado. A doença pode levar à cegueira.
Erros de refração
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Miopia: na miopia, o indivíduo não consegue enxergar de maneira adequada os objetos que estão distantes. Isso ocorre porque a imagem é formada antes da retina. O uso de lentes que fazem os raios divergirem ajuda na correção desse erro de refração.
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Hipermetropia: na hipermetropia, o indivíduo apresenta dificuldade para enxergar os objetos que estão situados mais próximos a ele. A imagem, nesse caso, se forma atrás da retina. O uso de lentes convergentes ajuda a solucionar o problema.
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Astigmatismo: a distorção da curvatura da córnea ou da lente faz com que, no astigmatismo, a imagem se forme em diferentes planos na retina. O indivíduo, nesse caso, apresenta dificuldade para enxergar de perto e de longe.
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Presbiopia: a presbiopia ou vista cansada é um problema de visão em que se observa a perda da elasticidade do cristalino. É considerado um problema comum com o avanço da idade do indivíduo.