Dor

A dor é extremamente importante para a nossa sobrevivência, entretanto pode comprometer o bem-estar físico e emocional do paciente.

A dor indica que há algo errado em seu organismo

Dor de cabeça, dor nos olhos, dor no ouvido, dor de garganta, dores no peito. Com certeza você já sentiu algum tipo de dor e a sensação não foi nada prazerosa. Entretanto, apesar de desagradável, essa sensação é essencial para nossa sobrevivência.

Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), a dor pode ser definida como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tal dano”. Ainda segundo essa Associação, a dor é subjetiva e cada um utiliza esse termo baseando-se em suas experiências.

A dor é fundamental para o funcionamento do organismo, uma vez que dá sinais de que algo está causando algum dano em nosso corpo, estando, portanto, relacionada com a proteção. Ela é capaz de induzir respostas reflexas e comportamentais, impedindo, assim, um problema maior.

A dor geralmente é resultado de uma ativação de receptores sensoriais que recebem o nome de nociceptores ou, ainda, da lesão ou disfunção desses receptores ou do sistema nervoso central. Os nociceptores apresentam-se como terminações nervosas livres e são responsáveis por detectar e transmitir os estímulos dolorosos.

Podemos classificar a dor em aguda e crônica. A aguda é aquela que ocorre de forma rápida e súbita, possuindo como função principal alertar e defender o organismo. Já a crônica é relacionada com patologias e apresenta-se de forma persistente, podendo levar a sequelas incapacitantes. Essa última pode ser dividida em nociceptiva, neuropática e psicogênica.

A dor nociceptiva ocorre em virtude de uma ativação contínua de receptores ou da via dolorosa. Aparece frequentemente em pacientes com câncer. A dor neuropática, por sua vez, é causada por uma lesão ou disfunção do sistema nervoso central e/ou periférico. A maior causa desse tipo de dor é a neuropatia diabética. Por fim, a dor psicogênica é aquela em que fatores psicológicos estão envolvidos, sendo comum em distúrbios psicológicos, tais como depressão.

É importante destacar que a dor é uma experiência muito individual, pois apresenta intensidade variável em cada paciente. Diversos fatores estão relacionados com esse sintoma, sendo assim, mesmo que causada pelo mesmo agente, ela causará diferentes respostas em cada organismo. Sentimentos como raiva, medo e falta de esperança podem ter papel crucial na severidade em que a dor atinge uma pessoa.

Da mesma forma que existem diferentes formas de dor, existem diferentes tipos de tratamento, que serão baseados na etiologia e fisiopatologia desse sintoma. Podem ser usadas medidas farmacológicas ou não para diminuir o incômodo.

A dor deve ser tratada com uma atenção especial pelos profissionais da saúde, pois é o sintoma de várias patologias. Um diagnóstico preciso deve basear-se em uma análise cuidadosa desse sintoma e é papel do médico recolher a maior quantidade de dados. Nesse momento, é fundamental que o relacionamento médico-paciente seja de confiança. É importante que o profissional deixe o paciente expressar-se à sua maneira e compreenda que a dor também afeta o emocional.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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