Sarampo e rubéola são doenças virais que podem ser evitadas com vacinas. Porém existem doenças virais que não possuem vacinas como raiva e varíola.
Raiva: Transmitida principalmente pela mordida do animal mamífero infectado - embora a arranhadura e lambedura de mucosas possam, também, transmiti-lo. Há na literatura o relato de dois casos de transmissão entre humanos, ocorrida por meio de transplante de córnea. Causa alterações respiratórias, taquicardia e seqüelas no sistema nervoso central.
Rubéola: Contato direto com pessoas contaminadas ou gotículas de saliva são os meios de contágio. Causa febre, aumento dos linfonodos na região do pescoço e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Pode causar, ainda, dor nas articulações, dor de cabeça e conjuntivite. Há vacinas disponíveis para essa doença.
Sarampo: Gotículas de saliva de pessoas contaminadas podem infectar uma pessoa saudável, proporcionando a ela, em um primeiro momento, febre, tosse, corrimento nasal, sensibilidade à luz e conjuntivite. Depois, tais sintomas se acentuam e surgem manchas vermelhas na pele. Para esta, também, há vacina.
Varíola: Gotículas de saliva, uso de objetos contaminados pelo vírus e contato com as secreções das feridas de pessoas doentes são as formas de transmissão. Causa grandes e numerosas feridas pelo corpo, além de febre, fadiga e dores no corpo. Pode levar à morte. Acredita-se que foi erradicada do mundo, pelo uso da vacina – este termo, inclusive, foi dado pela popularização do nome “variola vaccinae” (varíola da vaca), ao referir ao método adotado pelo médico inglês Edward Jenner. Ao observar que pessoas que trabalhavam com bovinos acometidos pela doença e possuíam ferimentos típicos desta não eram contagiados, passou a inocular pus das feridas dos adoecidos nas pessoas não doentes, como forma de imunizá-las.
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