Dislexia

Alguns portadores da dislexia não conseguem decodificar símbolos escritos, mesmo os mais simples.

 

A dislexia é um transtorno que possui origem genética e hereditária, mas, em alguns casos, é decorrente da alta produção de testosterona pelo organismo materno, durante a gestação.

Pessoas disléxicas possuem dificuldades na leitura, escrita e interpretação, em graus variáveis; e também costumam trocar, acrescentar ou omitir letras e/ou palavras, ao escrever. Algumas também não conseguem estabelecer relação entre símbolos e seus significados, nem entre letras e fonemas. Em razão disso, e da ineficiência de muitos profissionais da educação, a dislexia é responsável por muitos casos de reprovação e evasão escolar, e está relacionada a um número considerável de casos de pessoas consideradas analfabetas funcionais. Isso é muito grave, considerando que a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula (a cada 50 alunos, 1 ou mais são disléxicos).

Confundida com preguiça, falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade; déficit de atenção, autismo, problemas psicológicos, ou mesmo consequência de problemas visuais e/ou auditivos; a dislexia não afeta a inteligência. Prova disso é que figuras notórias como Leonardo da Vinci e Einstein eram portadores desse transtorno. Tais pessoas também apresentam melhor desenvoltura em atividades criativas, esportivas e resolução de problemas. Acredita-se que isso se dê pelo fato de tais pessoas possuírem o hemisfério direito do cérebro mais bem desenvolvido.

Em razão das particularidades da dislexia, e do preconceito e descaso que seus portadores podem sofrer; diagnosticá-la, precocemente, pode ser uma boa saída para que seus portadores, desde já, saibam como lidar com suas limitações. Para tal, é interessante que o indivíduo seja atendido por equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo; e que o acompanhamento também seja feito por mais de um profissional, em diferentes áreas, de acordo com as especificidades do paciente. Apesar desse transtorno não ter cura, tal medida será de grande valia no que tange à compreensão e superação de algumas limitações e, consequentemente, na melhoria da socialização e autoestima da pessoa envolvida.

Por: Mariana Araguaia

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