A diferença entre sinais e sintomas está na forma de perceber as manifestações clínicas. Mesmo sendo conceitos distintos, a análise dos dois torna o diagnóstico mais preciso.
Quando observamos a descrição de alguma doença, frequentemente verificamos uma relação de sinais e sintomas causados por ela. Febre, dor no corpo, manchas na pele, coloração amarelada da pele, coceira e cansaço são algumas manifestações clínicas descritas como sinais e sintomas de algumas doenças. Mas, afinal, qual a diferença entre sinal e sintoma? Por que esses termos não podem ser usados como sinônimos?
→ O que é um sinal?
De uma maneira resumida, podemos dizer que o sinal é uma manifestação clínica que outra pessoa percebe, principalmente profissionais de saúde. Assim sendo, as manifestações são visíveis, sentidas ou ouvidas por outras pessoas e, por isso, não são exclusivamente sentidas e verificadas pelo paciente.
A icterícia, por exemplo, é um sinal de que algum problema no fígado, pâncreas ou vesícula biliar. Esse sinal nada mais é do que a coloração amarelada na pele e nas mucosas, que pode ser facilmente percebida por outra pessoa. Nesse caso, portanto, o paciente não é o único que pode descrever a manifestação.
→ O que é um sintoma?
O sintoma pode ser definido como uma queixa do paciente, uma manifestação relatada e sentida por ele. Em um exame, o médico não pode identificar um sintoma sem que o paciente descreva o que está sentindo, uma vez que essa ocorrência não é percebida por outros.
Como sintomas, podemos citar uma série de manifestações, tais como dores de cabeça, dores nas articulações, cansaço, mal-estar, fraqueza, náusea e coceira. Todas essas manifestações são sentidas pelo próprio paciente e apenas ele pode relatar o que está acontecendo.
→ Por que sinais e sintomas são termos que não podem ser usados como sinônimos?
Após entender a definição de sinais e sintomas, fica claro o porquê de não usar esses termos como sinônimos. Esses conceitos são distintos e dependem de quem está avaliando essas manifestações clínicas. O paciente pode relatar o seu sintoma, e os sinais não precisam de relato, por serem observáveis por outras pessoas. O médico, nesse caso, deve estar atento tanto aos sinais quanto aos sintomas, pois somente a análise dos dois em conjunto permite um diagnóstico mais preciso.