Descolamento de Placenta

As diferenças entre a placenta normal e a que apresenta descolamento.

A placenta é responsável pelas trocas gasosas entre feto e mãe, produção de hormônios importantes no processo gestacional; proteção física, química e biológica do embrião; e excreção, assim como sua nutrição, uma vez que ela está ligada à futura criança pelo cordão umbilical. Assim, sua importância é inestimável.

As ultrassonografias, além de permitirem a visualização do bebê, são importantes para se checar a integridade da placenta. Em situações nas quais apresenta uma separação entre esta estrutura e o útero, falamos em descolamento de placenta. Na maioria dos casos, a mulher sente dores intensas e repentinas no fundo do útero e ocorrem sangramentos, indicando que algo não vai bem. Assim, ao visitar o médico e fazer o ultrassom, tal problema é confirmado.

O descolamento acomete gestantes acima da 20ª semana, em aproximadamente 1% dos processos gravídicos. Ele ocorre, em 75% dos casos, em decorrência de hipertensão arterial materna. No entanto, choques mecânicos, esforço excessivo, idade materna avançada, consumo de álcool e/ou de outras drogas, diabetes, dentre outros fatores; também podem propiciar esse quadro. Ele pode ser grave ou não, dependendo do grau de comprometimento e da forma com que a mãe cumprirá as orientações médicas.

Na maioria das situações, o repouso e a hidratação materna são as principais medidas para driblar esse problema; com o uso ou não de fármacos, prescritos pelo médico. Em casos mais graves, pode ser necessária a sua internação, ou mesmo o parto emergencial; e transfusão de sangue. Para mulheres hipertensas, o controle de sua pressão arterial é essencial.

É importante ressaltar que é necessário que o pós-parto também seja bem acompanhado, uma vez que a mãe pode ainda ter sangramentos, que podem desencadear um quadro anêmico.

Por: Mariana Araguaia

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