O condiloma acuminado, também chamado de verruga genital e crista de galo, é uma doença sexualmente transmissível causada pelo HPV.
O condiloma acuminado é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Papilomavírus humano (HPV), um vírus da família Papillomaviridae. Também conhecida como verruga genital e crista de galo, essa doença destaca-se pelo surgimento de verrugas de vários tamanhos na região genital de homens e mulheres.
Existem aproximadamente 200 tipos diferentes de HPV, mas apenas alguns tipos estão relacionados com o surgimento de verrugas. Geralmente, o condiloma é causado pelos tipos 6 e 11, que apresentam pouco poder oncogênico, ou seja, não ocasionam cânceres.
→ Sintomas
Os principais sintomas do condiloma acuminado é o surgimento de verrugas semelhantes à couve-flor. Nas mulheres, essas lesões podem aparecer na região da vagina, vulva, colo do útero e até mesmo no ânus. Já no homem é comum que as verrugas surjam na glande e na região do ânus. Em ambos os casos, podem surgir lesões na boca e garganta. Vale frisar que a doença também pode ser completamente assintomática.
→ Transmissão
A transmissão do condiloma acuminado acontece por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada. O contágio não ocorre apenas quando há penetração vaginal ou anal, pois o contato oral-genital e manual-genital também pode ser uma via de entrada para o vírus. Além da via sexual, pode ocorrer a transmissão da doença da mãe para o bebê no momento da realização do parto e existem suspeitas de que a doença possa ser adquirida por meio de objetos contaminados (fômites).
→ Tratamento e prevenção
O tratamento do condiloma acuminado é baseado, principalmente, na retirada das verrugas por intermédio de métodos físicos ou químicos e na terapia imunológica. É importante frisar que o tratamento depende do número, tamanho e local das lesões. Vale destacar que, após a retirada das verrugas, elas retornam em cerca de 60 a 80% dos casos.
O condiloma acuminado pode ser prevenido por meio do uso de camisinha em toda e qualquer relação sexual. Entretanto, o uso de preservativos não garante uma total proteção, uma vez que o vírus não é transmitido apenas por penetração. Além dos preservativos, é fundamental a diminuição dos parceiros sexuais.
Desde 2014, o Ministério da Saúde fornece gratuitamente uma vacina que previne contra o HPV. Como existem vários tipos de vírus, a vacina é composta dos tipos que causam condiloma e aqueles que estão relacionados com o desenvolvimento do câncer do colo do útero. Em relação ao condiloma acuminado, a vacina fornece proteção contra os tipos 6 e 11, que são os mais comuns.