Complexo de golgi

As proteínas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e enviadas até o complexo de golgi

O complexo de golgi foi descoberto pelo médico italiano Camilo Golgi, em 1926. É também conhecido como complexo golgiense, aparelho de golgi, dictiossomos ou golgiossomos. Essa estrutura é encontrada apenas em células eucarióticas, sendo que nas células animais é encontrada no citoplasma celular próxima ao núcleo. Observando essa estrutura no microscópio eletrônico, veremos que ela possui conjuntos de sáculos achatados com diversas vesículas esféricas ao lado.

Os ribossomos do retículo endoplasmático rugoso produzem proteínas que são colocadas em vesículas de transição. Essas vesículas se fundem às membranas do complexo de golgi e liberam o seu conteúdo. No complexo de golgi as proteínas produzidas pelo retículo endoplasmático rugoso são processadas, modificadas e colocadas em vesículas de secreção. Quando a própria célula ou outra parte do organismo precisa de algumas dessas substâncias, essas vesículas são enviadas.

Como exemplo podemos citar as enzimas digestivas produzidas pelas células do pâncreas, que são liberadas sempre que necessário; e também os órgãos responsáveis pela produção de hormônios, que possuem o complexo de golgi bem desenvolvido, justamente para realizar a função de secretar os hormônios.

O complexo de golgi possui duas faces, uma chamada de face cis e a outra chamada de face trans. A face cis, que está voltada para o retículo endoplasmático rugoso, é a face na qual as vesículas provenientes do retículo se fundem. A face trans é a face que fica do lado oposto à face cis. É também a face em que as vesículas brotam para serem secretadas, ou seja, enviadas ao seu destino dentro ou fora da célula.

Enzimas, hormônios, muco e outras substâncias são armazenados e secretados pelo complexo de golgi.


Esquema de um gameta masculino mostrando a região onde se encontra o acrossoma

O acrossoma (vesícula encontrada na extremidade do gameta masculino) é composto pelo complexo de golgi. Nessa vesícula são encontradas enzimas digestivas que perfuram as membranas do óvulo durante a fecundação.

Por: Paula Louredo Moraes

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