Asma

A asma é uma doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas inferiores e afeta crianças e adultos. Alguns de seus sintomas são falta de ar e chiado no peito. Problema muito comum, ela é a terceira ou quarta causa, conforme grupo etário considerado, de hospitalização pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ocorrendo cerca de 350.000 internações por ano.

Estimativas indicam que, somente no Brasil, existem cerca de 20 milhões de pessoas com a doença. As causas da asma ainda não são completamente compreendidas, considera-se, no entanto, que ela seja resultado da interação entre fatores ambientais e genéticos.

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O que é a asma?

A asma, também chamada de bronquite asmática ou bronquite alérgica, é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que tem uma grande variedade de apresentações clínicas e evoluções. Essa gama de variações faz com que uma definição diagnóstica e terapêutica única seja difícil de ser estabelecida. 

Na asma, as vias aéreas se tornam hiper-responsivas e se contraem mais facilmente diante de determinados estímulos. O estreitamento das vias aéreas inferiores limita o fluxo aéreo, o que provoca sintomas como aperto do peito e tosse. Geralmente, esse estreitamento é reversível, seja com uso de medicamentos, seja de maneira espontânea.

Sintomas da asma

Os principais sintomas da asma são: dificuldade para respirar, tosse, chiado e sensação de aperto no peito. Esses sintomas normalmente sofrem mudança na intensidade durante o dia, sendo mais fortes durante a noite ou a madrugada. Vale destacar, no entanto, que a doença varia de pessoa para pessoa e até mesmo de uma crise para outra.

A asma provoca o estreitamento das vias respiratórias, o que causa sintomas como tosse e falta de ar.

Causas da asma

A asma é uma doença sem causa conhecida, mas pesquisadores sugerem que fatores genéticos e ambientais estão envolvidos nesse processo. Ela pode ser desencadeada quando o paciente entra em contato com algumas substâncias e organismos, tais como ácaros, fungos, grãos de pólen, fezes de barata, alguns tipos de vírus, fumaça, poluentes do ar, poeira, e ar frio e seco. Até mesmo exercícios intensos realizados sem preparação adequada podem desencadear asma.

Diagnóstico da asma

O diagnóstico da doença é feito, primeiramente, com a análise dos sintomas do paciente. Em caso de suspeitas, o médico solicita um exame, o teste do sopro ou espirometria, que mede a função pulmonar. Esse exame consegue avaliar a quantidade de ar e a velocidade em que uma pessoa consegue inspirar e expirar. Vale destacar que, além de diagnosticar, esse exame deve ser realizado para verificar a evolução no tratamento. Além dele, exames para alergia podem auxiliar no diagnóstico da doença.

Tratamento da asma

A asma é uma doença sem cura, e, portanto, o tratamento é realizado apenas para aliviar e controlar os sintomas. A terapia utilizada varia muito de paciente para paciente, uma vez que os sintomas são diferentes em cada indivíduo.

Na maioria dos casos, utiliza-se duas linhas de medicação para pacientes asmáticos, uma para evitar crises e outra para aliviar os sintomas quando eles surgem. O primeiro grupo recebe o nome de medicação controladora, e o segundo é chamado de medicação de resgate. Os medicamentos controladores geralmente são compostos por corticoides, que podem ser usados isolados ou em associação com drogas broncodilatadoras. Vale destacar que faz parte do tratamento evitar os agentes que podem desencadear ou agravar a asma.

Apesar de a asma não apresentar cura, a vida das pessoas acometidas por ela é relativamente normal. Assim como qualquer paciente com doença crônica, é importante ficar atento à medicação, consultar sempre o médico e evitar contato com materiais que possam desencadear crises da doença.

  • Bombinha para asma

O tratamento da asma não visa à cura, mas evita crises e alivia sintomas quando eles ocorrem.

As bombinhas utilizadas pelas pessoas que possuem asma são recipientes nos quais medicamentos usados no tratamento da doença são colocados. O dispositivo garante que a quantidade adequada de medicamento seja liberada e que ele atinja com mais eficiência as vias respiratórias inferiores.

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Como prevenir crises de asma

Como vimos ao longo do texto, uma série de fatores podem ser responsáveis por desencadear uma crise de asma, sendo importante evitar o contato com esses gatilhos. Poeira, pelos de animais, pólen e mofo estão entre os agentes que causam as crises de asma, portanto, algumas das formas de se prevenir é manter a casa sempre limpa, arejada, e evitar móveis, cortinas, almofadas e tapetes que acumulam poeira.

Na hora da limpeza, é importante ter cuidado, pois as vassouras e espanadores podem espalhar a poeira, fazendo-a ficar em suspensão. Se você tem asma ou convive com uma pessoa que possui a doença, dê preferência ao uso de aspirador de pó e pano úmido. Trocar as roupas de cama com frequência é também importante.

A fumaça de cigarro também está entre os gatilhos que podem levar a uma crise de asma, sendo assim, recomenda-se evitar o contato com fumantes e, sempre que possível, pedir para que essas pessoas não façam uso de cigarro dentro do ambiente domiciliar.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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