Angiospermas

Vitória-régia: exemplo de dicotiledônea basal.

A maioria das plantas que conhecemos pertence ao grupo das angiospermas, ou seja: vegetais cujos elementos relacionados à reprodução se encontram localizados nas flores.
Além de a polinização ocorrer com auxílio dos ventos e chuvas, as flores são importantes estruturas que permitem a atração de animais polinizadores, executando esta função, geralmente, ao visitarem seus nectários. Aromas perfumados e cores vistosas são alguns fatores que propiciam sua chegada.


 

Flores femininas e hermafroditas possuem uma estrutura chamada carpelo. Ele é o conjunto de folhas modificadas cuja base, dilatada, é o ovário. Após a fecundação, os tecidos do óvulo se desidratam, formando sementes; e parte do carpelo forma o fruto. Essa estrutura também é uma novidade evolutiva, encontrada somente nesse grupo.

Além de proteger a semente, a maioria dos frutos possui reservas nutritivas que atraem animais, permitindo com que, após sua ingestão, a semente seja lançada, juntamente com as fezes, a distâncias maiores. A presença de estruturas que permitem com que o fruto se grude aos pelos de animais, ou mesmo aquelas semelhantes a asas, facilitando o voo, também permitem uma melhor dispersão das sementes. Elas são formadas pelo tegumento, embrião, endosperma e folhas especiais, denominadas cotilédones, que armazenam nutrientes.

Há algum tempo, angiospermas eram classificadas de acordo com o número de cotilédones: monocotiledôneas ou dicotiledôneas. Entretanto, novos estudos revelaram que, dentre as dicotiledôneas, existem grupos distintos de plantas. Assim, tais plantas são classificadas em:

- Monocotiledôneas: somente um cotilédone, Exemplo: milho e arroz.

- Eudicotiledôneas: dois cotilédones. Exemplo: feijão e uva.

- Dicotiledôneas basais: dois cotilédones, e traços primitivos. Ex: magnólia e vitória-régia.

Os dois primeiros grupos correspondem a 97% das angiospermas, e as dicotiledôneas basais são responsáveis pelos 3% restantes.

Vale lembrar que angiospermas podem também se reproduzir de forma assexuada, naturalmente, por propagação vegetativa; ou através de intervenções humanas, como em enxertos e estaquias.

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Por: Mariana Araguaia

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