O aleitamento materno reduz as chances de a criança desenvolver obesidade e diminui os riscos de alergia no bebê.
O aleitamento materno é um processo em que o bebê alimenta-se do leite produzido pela mãe, direto da mama ou ordenhado. Esse ato é extremamente importante para a saúde da mãe e do bebê, sendo recomendado pelo Ministério da Saúde até, pelo menos, os dois anos idade.
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→ Benefícios do aleitamento materno
O aleitamento materno apresenta uma série de benefícios para a mãe e também para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, os benefícios da amamentação são:
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O leite materno auxilia na proteção contra doenças. Esse alimento é rico em nutrientes e anticorpos, sendo esses últimos responsáveis pela defesa do organismo. O leite materno funciona, portanto, como uma vacina.
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O leite materno protege contra diarreia.
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Leite materno apresenta relação com a diminuição dos riscos de pressão alta, colesterol alto e desenvolvimento de diabetes.
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O aleitamento materno reduz as chances de a criança desenvolver obesidade.
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A amamentação nos primeiros meses diminui os riscos de alergia.
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Leite materno melhora o desenvolvimento cognitivo da criança.
O aleitamento materno afeta positivamente a saúde do bebê e da mãe.
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A amamentação ajuda a mulher a perder peso após o parto.
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O aleitamento materno auxilia no retorno do útero ao tamanho normal após o parto.
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A amamentação diminui os riscos da mulher apresentar hemorragias e anemia após o parto.
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O aleitamento materno reduz o risco, na mulher, de desenvolver câncer de mama, ovário e diabetes.
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A amamentação aumenta os laços afetivos entre a mãe e o filho.
→ Aleitamento materno exclusivo
A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomentam que, nos primeiros seis meses de idade, o bebê receba apenas leite materno. Isso significa que não é necessário oferecer suco, chá e nem mesmo água para o bebê. Isso se deve ao fato de que o leite é um alimento completo e já apresenta a quantidade de nutrientes necessários para a sobrevivência da criança nesse período.
É importante salientar que a introdução de outros alimentos na dieta do bebê antes dos seis meses de vida está relacionada com uma série de prejuízos à saúde da criança, como o aumento dos casos de diarreia, aumento de casos de doenças respiratórias, menor duração do aleitamento e até mesmo desnutrição, pois muitas vezes o alimento fornecido não garante a obtenção de todos os nutrientes necessários para o bebê.
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Após os seis meses de aleitamento materno exclusivo, deve-se complementar a nutrição do bebê com outros alimentos, os quais devem obedecer a uma dieta saudável. Isso não significa, no entanto, que o bebê deve parar de receber leite materno. Este deve ser fornecido até pelo menos os dois anos de idade.
→ Amamentação em livre demanda
A amamentação em livre demanda é aquela em que o bebê será amamentado quando e quantas vezes quiser. Isso significa que o bebê pode mamar durante o dia de 8 a 12 vezes. A livre demanda é comum logo após o nascimento e também é recomendada após os 6 meses, entretanto, o leite deve ser oferecido com um espaço maior antes das principais refeições.
A amamentação em livre demanda ajuda a aumentar a produção do leite, uma vez que a sucção da criança estimula a produção. Além disso, ajuda na diminuição da dor nos mamilos, pois o bebê não estará com fome excessiva e não sugará com tanta força. Contribui também para a prevenção do ingurgitamento mamário, condição também conhecida como leite empedrado, em que o leite fica represado e torna-se mais viscoso.
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→ Fases do leite materno
O leite materno não apresenta sempre a mesma constituição. O leite após o parto, por exemplo, é diferente daquele da semana posterior. Além disso, o leite varia sua composição até mesmo ao longo da mamada. Vale salientar que não existe leite fraco, pois o leite materno é o alimento ideal para o bebê.
O primeiro leite que sai do peito da mãe é chamado de colostro. Esse leite, que possui coloração clara ou amarelada, é rico em proteínas e apresenta menos gordura que o chamado leite maduro. O leite maduro é o leite que é secretado a partir do sétimo até o décimo dia após o parto.
O leite apresenta diferentes concentrações de gordura durante a mamada, sendo essa concentração maior no leite do final da mamada, o chamado leite posterior. Esse leite, portanto, mata mais a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso, sendo um leite rico em calorias. Já o leite do início da mamada, que é mais ralo e rico em água, está mais relacionado com a hidratação. O bebê necessita, portanto, do leite do início e do final da mamada.
Atenção! Existe o risco de mulheres infectadas pelo vírus HIV passarem o vírus para a criança durante a amamentação. Sendo assim, pessoas que vivem com o vírus ou suspeitam da infecção devem procurar auxilio médico.